Ação da extrema-direita impediu reunião com secretário de Trump, afirma Haddad

O ministro Fernando Haddad acusou grupos de extrema-direita de sabotarem e impedirem uma reunião que ele teria com um secretário do governo Trump nos EUA.

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez uma declaração contundente nesta segunda-feira (11), afirmando que uma “ação da extrema-direita” impediu a realização de uma reunião bilateral que ele teria com um secretário do governo de Donald Trump, nos Estados Unidos. A fala do ministro joga luz sobre o impacto da polarização política interna nas relações diplomáticas do Brasil.

Segundo Haddad, o encontro, que estava sendo articulado entre as equipes diplomáticas dos dois países, foi alvo de uma manobra de grupos políticos brasileiros alinhados à extrema-direita, com o objetivo de sabotar a agenda e prejudicar a imagem do governo brasileiro no exterior. O ministro não detalhou que tipo de ação teria sido realizada, mas classificou o episódio como “muito grave”.

“Tínhamos uma agenda bilateral importante, mas ela foi frustrada por uma ação da extrema-direita, que atuou para que o encontro não acontecesse”, declarou Haddad a jornalistas.

A reunião entre o chefe da economia brasileira e um membro do alto escalão do governo norte-americano seria uma oportunidade para discutir temas cruciais, como cooperação econômica, investimentos e políticas comerciais. O cancelamento representa um ruído na comunicação entre as duas maiores economias do continente.

O episódio relatado por Haddad expõe como a disputa política no Brasil transcendeu as fronteiras nacionais, com atores internos supostamente interferindo ativamente na política externa do país. Até o momento, não houve manifestação oficial do governo dos Estados Unidos sobre o relato do ministro.

Fonte: CartaCapital

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Redação

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