
O exército de Israel já planificou a ocupação da cidade de Gaza, apesar da oposição dos seus generais à ordem emanada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, interessado em estender a guerra ao máximo para não ter de responder aos crimes dos quais é acusado em seu país. Não importa a patente, soldados obedecem.
Do outro lado do jogo político macabro, o Hamas resiste a devolver os reféns israelenses que ainda permanecem sob o seu jugo, vítimas de um cotidiano de torturas e humilhações, como demonstra o vídeo que exibe o esfaimado Evyatar David cavando o que seria a própria cova. Quem paga pela vileza é a população de Gaza, que continua a servir de escudo para os terroristas.
A verdade invisível apenas a antissemitas e aos seus cúmplices ingênuos é que a vida de um palestino tem o mesmo valor da vida de um judeu para esses facínoras.
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Estima-se que, dos 50 reféns nas mãos do Hamas, entre 20 e 23 estejam vivos. À diferença do início da guerra, os terroristas não têm quase nada a perder se matarem todos, uma vez que o Hamas profissional foi dizimado pelo exército israelense.
Israel não fornece números, mas governos europeus acreditam que 20 mil terroristas morreram nos bombardeios a Gaza. Foram substituídos por jovens com idade média de 19 anos e nenhum treinamento.
O Hamas também foi decapitado dos seus comandantes. Sobraram entre seis e sete chefes militares de segunda linha, que vivem escondidos em buracos e dificilmente se comunicam entre eles.
Os terroristas não dispõem mais de foguetes para atingir território israelense, têm apenas armas leves, e a sua ação hoje se resume a atos de guerrilha em Gaza. Sem poder contar com o financiamento do Irã, derrotado por Israel, o Hamas não tem como se rearmar.
Israel venceu os terroristas, mas não conseguiu reaver todos os reféns. Dificilmente sairá desse beco, se não derrotar também Benjamin Netanyahu.
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