Haddad: Brasil é sancionado por ser mais democrático que seu agressor

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira (13/8), que o Brasil está sendo sancionado “por ser mais democrático que o seu agressor&#

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira (13/8), que o Brasil está sendo sancionado “por ser mais democrático que o seu agressor”, em uma referência indireta aos Estados Unidos. A declaração se deu durante o anúncio do plano de R$ 30 bilhões do governo Lula contra o tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros imposto pelo governo norte-americano de Donald Trump.
“Estamos em uma situação inusitada, o Brasil está sendo sancionado por ser um país mais democráticodo que o seu agressor. É uma situação inédita e muito incomum de um país não persegue adversários, não persegue imprensa, não persegue escritórios de advocacia, não persegue universidades, não persegue imigrantes, estar sujeito a uma retaliação injustificável do ponto de vista político e econômico”, declarou Haddad no evento, realizado no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).
Assista:

A fala do ministro é uma reação a um relatório divulgado pelo governo Trump. No documento, o governo norte-americano diz  que a situação dos direitos humanos no Brasil “se deteriorou”, e faz críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e ao governo Lula. O relatório é usado para defender o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Entenda nesta reportagem.
No evento desta quarta no Planalto, Haddad  defendeu as medidas do governo e disse que setores que não foram atendidos pelo plano, podem ser inseridos em algum momento.
Apelidada pelo governo de Brasil Soberano, a MP prevê uma série de ações com foco em auxiliar os pequenos empreendedores a diminuir os prejuízos causados pelas novas taxas. As medidas passam a valer imediatamente após a assinatura e precisaram ser aprovadas em até 120 dias pelo Congresso.

O tarifaço de Donald Trump

O presidente norte-americano Donald Trump assinou, em 31 de julho, ordem executiva que oficializou a tarifa de 50% contra os produtos exportados do Brasil para os Estados Unidos.
Na prática, os 50% são a soma de uma alíquota de 10% anunciada em abril, com 40% adicionais.
Apesar disso, o líder norte-americano deixou quase 700 produtos fora da lista de itens afetados pela tarifa extra de 40%. Entre eles, suco de laranja, aeronaves, castanhas, petróleo e minérios de ferro.
Os produtos isentos dessa segunda leva serão afetados apenas com a taxa de 10%.
As tarifas entraram em vigor no dia 6 de agosto.

 

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Redação

Ricardo Severino, 50, Casado, Jornalista, Radialista, Desenvolvedor Web, Criador de conteúdo - MTB - 95472/SP

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