
Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta será pauta da reunião que a Casa Branca realizará, nesta quinta-feira (14/8), com o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo. O encontro tratará de possíveis sanções a mais autoridades brasileiras após o ministro Alexandre de Moraes (STF) ser punido com a Lei Magnitsky.
Motta já estava no radar do governo norte-americano e agora volta a atrair a atenção por não ter colocado em votação a anistia aos condenados pelas depredações do 8 de Janeiro e por ter recuado na tramitação da PEC do fim do foro privilegiado.
6 imagensFechar modal.1 de 6Donald Trump Win McNamee/Getty Images2 de 6LulaBRENO ESAKI/METRÓPOLES3 de 6Eduardo BolsonaroVinicius Schmidt/Metropoles4 de 6Paulo FigueiredoReprodução/YouTube5 de 6Davi AlcolumbreReprodução6 de 6Hugo MottaMarina Ramos/Câmara dos Deputados
A proposta do fim do foro passou a ser acompanhada de perto pelo governo de Donald Trump, que a considera um passo inicial para abrir espaço a outras iniciativas, como a própria anistia e o impeachment de Alexandre de Moraes. Defensores da medida argumentam que ela permitiria a parlamentares votar sem receio de sofrer retaliações por parte do Supremo.
Motta havia sinalizado a integrantes da oposição que pautaria a PEC, mas recuou. Na terça-feira (12), o presidente da Câmara apresentou as prioridades da Casa para o segundo semestre, privilegiando matérias de interesse do governo Lula.
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Nesta quinta, Motta se reunirá com líderes partidários para discutir a agenda da Câmara. A Casa Branca monitora os movimentos.
Já em relação ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, Washington demonstrou insatisfação com a declaração de que não pautará o impeachment de Moraes. No entanto, por ora, o senador não está no radar para sofrer sanções imediatas.
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