Primeiras certidões de óbito corrigidas da ditadura saem este mês

As primeiras certidões de óbito corrigidas de vítimas da ditadura militar no Brasil começarão a ser entregues neste mês pelo Ministério dos Direitos Humanos e d

As primeiras certidões de óbito corrigidas de vítimas da ditadura militar no Brasil começarão a ser entregues neste mês pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). A ação atende a uma decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A decisão do CNJ determinou a correção de 434 certidões de óbito de vítimas da ditadura militar, nas quais o Estado não era devidamente responsabilizado pelo desaparecimento das vítimas. Com a decisão aprovada no fim de 2024, a morte dessas pessoas passa a ser devidamente registrada.

Leia também

São Paulo

Faculdade de Direito da USP diploma alunos perseguidos pela ditadura

Brasil

Ditadura: maioria dos mortos e desaparecidos era estudante e ativista

Brasil

Ditadura: MPF quer transformar prédio do Dops em centro de memória

Cinema

61 anos do golpe: 5 filmes para se conscientizar sobre a ditadura

Desse total de 434, 232 eram de pessoas desaparecidas que passam a ter direito a um atestado de óbito, enquanto outras 202 já possuíam certidões que precisavam ser corrigidas, de acordo com o CNJ.
Antes da decisão, as certidões apenas continham a informação sobre a Lei n. 9.140/1995, que reconhece como mortas as pessoas desaparecidas em razão de participação ou acusação de participação em atividades políticas no período de 2 de setembro de 1961 a 5 de outubro de 1988.
A entrega das certidões de óbito corrigidas será realizada em uma cerimônia solene. O evento ocorrerá no dia 28 de agosto, às 16h, no Auditório José Alencar da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte.

Fonte: link original

Please follow and like us:

Redação

Ricardo Severino, 50, Casado, Jornalista, Radialista, Desenvolvedor Web, Criador de conteúdo - MTB - 95472/SP

São Sebastião lança Projeto Guarda-vidas Mirim para promover segurança aquática e cidadania

Camisinha texturizada e fina no SUS: médico explica relevância da ação