Redação O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, mandou pescadores ligados a milícias estatais promoverem uma “marcha naval” no Estado de Anzoátegui, localizado a cerca de 300 quilômetros de Caracas. O ação ocorreu neste domingo, 24.
Na semana passada, os Estados Unidos enviaram três destróieres — o USS Gravely, o USS Jason Dunham e o USS Sampson — para águas internacionais próximas à Venezuela, como parte de uma operação contra o narcotráfico na região. A ofensiva também envolve uma esquadra anfíbia com cerca de 4,5 mil militares, aviões de vigilância P-8A Poseidon e pelo menos um submarino de ataque.
A Casa Branca informou que o objetivo é conter cartéis latino-americanos, como o Tren de Aragua, recentemente classificados como organizações terroristas estrangeiras.
A resposta de Maduro
Maduro classificou o deslocamento da Marinha dos EUA de “ameaça à paz regional” e acusou Washington de promover “imperialismo” e “agressão”. Em resposta, o ditador anunciou a mobilização de milhões de milicianos civis como parte de um plano de “defesa nacional”.
Conforme o regime chavista, a presença das embarcações dos EUA faz parte de uma tentativa de subversão e desestabilização do governo venezuelano.
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