Redação 
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta quarta-feira, 27, o decreto que estabelece a chegada da TV 3.0 ao Brasil, no Palácio do Planalto. O novo padrão promete transformar o sinal aberto. Mas vai exigir conversores para operar nos televisores vendidos atualmente.
O governo federal caracteriza a novidade como um marco na história da radiodifusão, sendo a primeira grande mudança desde a digitalização do sinal. Entre as principais promessas estão a elevação da resolução para 4K, com potencial para chegar a 8K, aprimoramento do áudio com até dez canais e funções como audiodescrição, legendas e tradução em libras.
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A TV 3.0 permitirá publicidade direcionada e interativa, além de opções para o telespectador votar em programas, acessar conteúdos extras ou participar de compras digitais através do televisor. A evolução tecnológica, que começou a ser produzida em 2020, custou R$ 7,5 milhões até o momento, segundo o Ministério das Comunicações.
O presidente Lula assinou nesta quarta (27) o decreto que implementa a TV 3.0, nova geração da TV aberta gratuita com internet, mais interatividade e qualidade de som e imagem. A fase preparatória termina em 2025 e as transmissões começam em 2026, antes da Copa do Mundo. pic.twitter.com/RE1DMxSaQh
— TV Brasil (@TVBrasil) August 27, 2025
Líderes de emissoras estiveram no lançamento da TV 3.0
Na cerimônia, líderes das principais emissoras brasileiras – Globo, Record, SBT, Band e RedeTV! – ocuparam lugares de destaque. Segundo o governo, o acesso inicial ao sistema será restrito às grandes capitais, com previsão de expansão e coexistência da tecnologia atual por até 15 anos, enquanto ocorre o processo de transição no restante do país.
Para utilizar todas as funcionalidades da TV 3.0, será necessário instalar o conversor ou um dispositivo similar nos aparelhos antigos, que continuarão funcionando normalmente até a troca definitiva.
Fabricantes chineses, especialmente a Hisense, já demonstraram interesse em fornecer televisores e conversores compatíveis com a novidade a partir do próximo ano, conforme divulgado pelo Ministério das Comunicações.
