Segundo suspeito de ter envolvimento em morte de motorista de app se entrega para a polícia


Polícia procura segundo suspeito por morte de motorista de aplicativo
O segundo suspeito de ter envolvimento na morte do motorista de aplicativo Carlos Eduardo de Faria César, de 23 anos, se entregou para a polícia na tarde desta terça-feira (9).
O g1 apurou que o homem se apresentou na Delegacia de Investigações Gerais, em São José dos Campos. O homem estava acompanhado de um advogado.
O suspeito era considerado foragido da Justiça desde julho deste ano pelo crime de furto. Além disso, a polícia já havia pedido a prisão temporária do homem devido à investigação do assassinato do motorista de aplicativo.
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A identidade do homem e o que ele alegou em depoimento ainda não foram divulgados pela polícia. Após ser ouvido, o suspeito deve ser encaminhado para cadeia pública de Caçapava.
O g1 tenta contato com a defesa do homem. A reportagem será atualizada caso os advogados se manifestem.
Carlos Eduardo de Faria Cesar, motorista de aplicativo de São José dos Campos
Imagem cedida pela família
O caso
O corpo de Carlos Eduardo foi encontrado em uma área de mata no bairro Pagador Andrade, em Jacareí, no último domingo (7). O local fica há cerca de 25 km de onde o carro dele havia sido encontrado.
O primeiro suspeito, identificado como Clayton Luiz Moreira Junior, foi preso ainda no domingo. À TV Vanguarda, o delegado responsável pelo caso, Diego Pinto do Amaral, disse que chegou ao suspeito por meio de movimentações bancárias.
“O banco informou: o dinheiro saiu da vítima e foi para a conta ‘x’. Aí nós identificamos o proprietário dessa conta, fomos até ele na noite de sábado, ele foi cientificado do que estava acontecendo e colaborou. Ele explicou que realmente um colega teria pedido a conta para transferir um valor na madrugada do sábado e que ele sacou esse dinheiro durante o dia e esse indivíduo teria recebido em espécie os R$ 600”, contou o delegado.
Segundo a polícia, Clayton, de 19 anos, foi detido em uma adega no Bosque dos Eucaliptos. Ao ser abordado, ele teria confessado que, junto com o comparsa, matou Carlos porque haviam roubado o motorista e ele sabia onde eles moravam.
O suspeito, segundo o boletim de ocorrência, teria dito que mandou o motorista se ajoelhar e efetuou três disparos contra a vítima.
“O preso confirmou informalmente que havia sido ele o autor dos disparos, mas, segundo ele, a arma — uma pistola — seria do segundo suspeito”, disse o delegado.
Um relatório obtido com exclusividade pelo Jornal Vanguarda mostra que, na madrugada de sábado, quando aconteceu o crime, câmeras de monitoramento da Prefeitura de São José dos Campos registraram a passagem do carro do motorista de aplicativo em 15 vias da cidade.
A última delas foi registrada às 5h19 de sábado, por uma câmera na Avenida Leonor de Almeida Ribeiro Souto, no Residencial União. Elas devem ser usadas nas sequências das investigações da Polícia Civil.
Clayton passou por audiência de custódia e a Justiça decidiu manter a prisão dele durante as investigações. A reportagem tentou contato com a defesa de Clayton, mas, até o momento, não houve manifestação.
Carro foi flagrado pela última vez no Residencial União, em São José dos Campos
Rauston Naves/TV Vanguarda
Carro do motorista de aplicativo de São José dos Campos que foi encontrado morto
Pedro Melo/TV Vanguarda
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Fonte: Matéria original

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