
Recentemente, o atual prefeito de Ilhabela, Toninho Colucci, tentou reabrir um caso antigo na Justiça com o objetivo de prejudicar a imagem do ex-prefeito e atual pré-candidato, Manoel Marcos. Essa manobra, que muitos consideram uma estratégia de ataque político, visava semear dúvidas sobre a reputação de seu adversário, mesmo após o processo já ter sido julgado e decidido.
A tentativa de Colucci, no entanto, não teve o desfecho esperado. Em uma decisão proferida pelo Dr. Vicente de Abreu Amadei, ficou claro que o pedido de Colucci foi anulado, uma vez que já havia ocorrido um julgamento anterior. O juiz afirmou: “Pelo exposto, DOU PROVIMENTO ao recurso, para anular a decisão recorrida e determinar a produção de prova pericial, nos termos do título transitado em julgado.” Essa declaração não apenas reafirma a legitimidade da candidatura de Manoel Marcos, mas também expõe as táticas questionáveis utilizadas por Colucci para tentar desacreditá-lo.
Enquanto a imagem de Manoel Marcos se fortalece com essa decisão, o cenário político de Colucci se torna mais nebuloso, especialmente com o acúmulo de processos parados na Justiça que podem impactar sua carreira política. Se esses processos forem julgados procedentes, a continuidade de Colucci no cargo pode estar em risco, gerando incertezas sobre seu futuro político.
A situação atual em Ilhabela levanta questões importantes sobre a ética na política e o uso de estratégias de deslegitimação. A população, cada vez mais atenta, observa as movimentações de seus líderes e exige transparência e responsabilidade. O tempo, como bem ressaltado na decisão judicial, é um aliado da verdade e, com ele, a expectativa é de que a justiça prevaleça.
Com a candidatura de Manoel Marcos agora confirmada, o eleitorado de Ilhabela terá a oportunidade de refletir sobre o que realmente deseja para o futuro da cidade. A escolha entre a continuidade de uma gestão marcada por controvérsias e a possibilidade de renovação é um desafio que os cidadãos não devem subestimar. A política, afinal, deve servir ao povo, e não a interesses pessoais.
Manoel Marcos respondeu nossa reportagem: “Em relação ao processo noticiado, gostaria de esclarecer que não há qualquer condenação por ato de improbidade administrativa ou pena de inelegibilidade, o processo é um cumprimento de sentença que ainda está em fase de liquidação para apuração dos valores desembolsados pela Empresa JR na execução da obra da praça da mangueira. É importante esclarecer que a decisão proferida pela Vara de Ilhabela foi cassada/reformada pela primeira câmara de direito público do Tribunal de Justiça de São Paulo. Destaco ainda que os valores da obra encontram-se depositados no processo e que, após a realização da perícia, possivelmente deverão ser pagos a empresa que realizou a obra, demonstrando que não houve qualquer irregularidade. Assim, o tribunal de justiça corrigiu uma decisão equivocada que não tem mais validade.”