No dia 31 de dezembro de 2023, quatro pessoas embarcaram em um helicóptero no Aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, com destino a Ilhabela, no litoral norte. Eram Luciana Rodzewics, de 46 anos, sua filha Letícia Rodzewics Sakumoto, de 20 anos, o piloto Cassiano Teodoro e um amigo da família, Rafael Torres. Eles planejavam passar a virada do ano na ilha, mas nunca chegaram ao seu destino.
O helicóptero, de modelo Robson 44, prefixo PR-HDB, desapareceu no meio do caminho, sobrevoando a região de Paraibuna, no Vale do Paraíba. O último contato com a aeronave foi às 15h10 do dia 31. A partir daí, iniciou-se uma busca intensa e angustiante por parte das autoridades e dos familiares das vítimas.
Durante 12 dias, equipes da Força Aérea Brasileira (FAB), da Polícia Militar (PM) e do Corpo de Bombeiros vasculharam uma área de mata fechada e montanhosa, enfrentando dificuldades como o mau tempo, a baixa visibilidade e o terreno acidentado. A esperança era encontrar algum sinal de vida ou pelo menos de localização da aeronave.
Na manhã desta sexta-feira, 12 de janeiro de 2024, finalmente veio a triste notícia: o helicóptero foi encontrado pelo Águia 24 da PM em uma clareira na mata. Junto dele, estavam os corpos das quatro vítimas, que se espalharam pelos arredores do local da queda. A aeronave estava completamente destroçada pelo impacto.
A PM enviou quatro agentes para o local por meio de um guincho elétrico para fazer o resgate dos corpos e preservar o cenário para a perícia. A Polícia Técnica Científica e a Polícia Civil foram acionadas para identificar as vítimas e investigar as causas do acidente. Ainda não se sabe o que provocou a queda do helicóptero, que tinha autorização para voar e estava com a manutenção em dia.
A tragédia abalou os familiares e amigos das vítimas, que esperavam por um milagre. Luciana era empresária e dona de uma loja de roupas em São Paulo. Letícia era estudante de medicina veterinária e tinha acabado de se casar com Felipe Sakumoto. Cassiano era piloto experiente e amigo da família há anos. Rafael era engenheiro civil e também amigo próximo das mulheres.
Eles deixam um vazio imenso nos corações de quem os amava e uma pergunta sem resposta: por que eles tiveram que partir tão cedo e de forma tão trágica? Que Deus os receba em sua glória e conforte os seus entes queridos neste momento de dor.
Fonte: Cnn/Estadão/BandNews – Redação: Ricardo Severino