
No último fim de semana, durante as cerimônias de encerramento das Oficinas Culturais da FUNDACI, um incidente de extrema gravidade capturou a atenção de todos os presentes. O Maestro Rafael Tavares, figura central nas festividades, foi agredido durante desentendimentos com membros da empresa de som contratado pela FUNDACI. Mergulharemos nos detalhes do ocorrido, buscando esclarecer os eventos e oferecer uma visão aprofundada das versões apresentadas pelas partes envolvidas.
O Incidente Sob Múltiplas Perspectivas
Versão da Empresa JMA (empresa contratada para som e iluminação do evento)
Sergio Lessa, apontado como o responsável pela agressão, alega ter sido importunado repetidamente pelo Maestro. Em um momento de aparente ameaça, seu filho, integrante da empresa de som, reagiu com um soco. Sergio repreendeu a atitude do filho, mas já era tarde, a confusão já estava armada. A empresa JMA destaca que o evento ainda estava em fase de preparação para a passagem de som, e alega que o Maestro Tavares foi a fonte da provocação.
Versão da Orquestra
Os membros da orquestra, por meio de um áudio, apresentam uma narrativa diferente. Alegam que o maestro alertou a produção sobre problemas que poderiam prejudicar a apresentação, sendo hostilizado pela equipe de som. Ao questionar novamente sobre o problema, o Maestro foi agredido, desmaiou, e a equipe de som estava prestes a se unir em uma agressão coletiva, evitada apenas pela intervenção de outras pessoas, inclusive membros da própria orquestra.
Posicionamento Oficial da FUNDACI
NOTA OFICIAL – FUNDACI
“Em relação aos fatos ocorridos no dia 26 de novembro de 2023, durante os eventos de Encerramento das Oficinas Culturais da FUNDACI, onde um dos Assessores Técnicos de Oficinas da fundação sofreu agressão física, desferida por um prestador de serviço que atuava no local, a Diretoria Executiva da Fundação Arte e Cultura de Ilhabela – FUNDACI, vem a público, esclarecer que todo o suporte foi dado a seu colaborar, também pelos funcionários da fundação que se encontravam no local no momento, tendo sido relatado o ocorrido junto à Autoridade Policial da cidade, com a lavratura do respectivo Boletim de Ocorrência, a qual seguirá investigando o caso.
Em ato contínuo, foi solicitado a Secretaria Municipal de Cultura que sejam tomadas as providências administrativas pertinentes ao caso, inclusive que os responsáveis pelas agressões ocorridas, sejam impedidos de prestar serviços à Secretaria de Cultura.
A Diretoria Executiva repudia qualquer ato de violência, em qualquer de suas formas, e manterá sua postura para não haver outra ocorrência de natureza tão nefasta.”
Antonio Marcos Silva Batista
Presidente
Fundação Arte e Cultura de Ilhabela – FUNDACI
Reflexões sobre o Caso
Vale ressaltar que todo evento deve ter um responsável pela produção e organização e esta pessoa é quem faz os ajustes e acertos entre os artistas e a equipe técnica, pelo que fomos informados o responsável seria Jeferson de Jesus, que não estava no local. Este incidente, além de ser um ataque físico a um colaborador da FUNDACI, coloca em questão a segurança e integridade nos eventos culturais. É crucial que todas as partes envolvidas forneçam esclarecimentos detalhados durante as investigações em curso. A sociedade espera respostas transparentes para garantir a justiça e prevenir futuros incidentes semelhantes.
O episódio nas Oficinas Culturais da FUNDACI é lamentável e requer uma análise cuidadosa. Este artigo buscou apresentar uma visão detalhada das versões conflitantes, permitindo que o público forme suas próprias conclusões. A FUNDACI, a empresa JMA e a orquestra agora enfrentarão a responsabilidade judicial de esclarecer os eventos e garantir que a cultura e as artes sejam preservadas como espaços seguros para todos.