Redação 
A equipe Proa Ilhabela obteve resultados expressivos no Campeonato Pan-Americano de Canoagem Oceânica, realizado entre 22 e 31 de agosto, no Ceará. As provas fizeram parte da programação do Molokabra Downwind, que chegou à sua 7ª edição com 343 atletas de 12 países.
O grande destaque foi Ariel Alves de Souza, que conquistou o título Pan-Americano Sênior, o vice-campeonato na classificação Geral (Open) e ainda venceu a segunda etapa do Circuito Brasileiro 2025. A vitória no circuito o deixou mais próximo da conquista do título nacional, que será definido na última etapa, em Paranaguá (PR), nos dias 29 e 30 de novembro.
“Essa conquista representa um marco na minha carreira. Depois de um período afastado da canoagem oceânica, consegui retomar em 2023 e agora alcanço meus melhores resultados: campeão Pan-Americano Sênior, vice-campeão na Geral e vencedor da segunda etapa do Brasileiro. Estou muito confiante para a decisão em Paranaguá e espero também contar com o apoio do programa Bolsa Atleta Municipal, que será fundamental para dar continuidade aos treinos e às competições”, destacou Ariel.
Ariela C. Pinto também esteve em evidência na competição e garantiu o título de campeã Pan-Americana Geral Feminina, resultado que amplia a presença de Ilhabela entre os grandes nomes da modalidade.
Outros atletas em destaque foram Maria Clara Mota, campeã open na modalidade Oc1, Isabella Scalise, vice-campeã Brasileira Sênior e vice-campeã Pan-Americana (Geral), e André Venco, campeão Pan-Americano Master C.
Atletas brasileiros em evidência no cenário internacional
O Pan-Americano foi marcado pela forte presença dos atletas brasileiros. Na classificação combinada geral, o campeão foi Alexandre Ferreira, seguido por Ariel Alves de Souza (Ilhabela/SP) e Marcelo Bosi de Almeida (Brasília/DF).
O evento contou ainda com a presença da Paracanoagem, em que o santista Mário Queiroz, tricampeão mundial, confirmou seu favoritismo e ampliou o protagonismo nacional na modalidade adaptada.
Com supervisão técnica da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) e chancela da Confederação Pan-Americana de Canoagem (COPAC), além da presença de observadores da Federação Internacional de Canoagem (ICF), o campeonato foi reconhecido por seus padrões de excelência técnica e organizacional.
Segundo o supervisor da Confederação Brasileira e Pan-Americana de Canoagem, Dennis Simões, o Molokabra também teve caráter estratégico: “Esse evento foi considerado um teste para que o Brasil pudesse sediar a Copa do Mundo de Canoagem Oceânica. O sucesso alcançado foi tão expressivo que a Federação Internacional de Canoagem (ICF), órgão máximo da modalidade, confirmou a realização da Copa do Mundo em 2026 no país. Trata-se de uma conquista inédita, motivo de comemoração para atletas, dirigentes e comissão técnica”.
Assim, o Molokabra Downwind se destacou como uma das principais competições globais de surfski e canoagem com estabilizador, com a consolidação do Brasil como referência nesse cenário.
