
O Brasil registrou um aumento de 77% nos casos de dengue em 2023, em comparação com o ano anterior, segundo dados do Ministério da Saúde. Foram notificados mais de 1,5 milhão de casos da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. A região do Litoral norte foi a mais afetada, com uma incidência de 1.036 casos por 100 mil habitantes.
A dengue é uma doença viral que pode causar febre, dor de cabeça, dor no corpo, manchas na pele e, em alguns casos, complicações graves como hemorragia e choque. O tratamento é sintomático e requer hidratação e repouso. Não há medicamento específico para a dengue.
Para prevenir a doença, é essencial eliminar os criadouros do mosquito, que se reproduz em água parada. Além disso, é recomendado usar repelente e roupas que cubram a pele. Outra medida preventiva é a vacina contra a dengue, que está disponível na rede privada e em alguns municípios da rede pública.
A vacina contra a dengue é produzida pelo laboratório Sanofi Pasteur e protege contra os quatro tipos do vírus. Ela é indicada para pessoas entre 9 e 45 anos que já tiveram contato prévio com o vírus. A vacinação é feita em três doses, com intervalos de seis meses entre elas.
O Ministério da Saúde anunciou que vai comprar 10 milhões de doses da vacina contra a dengue para distribuir aos estados e municípios em 2024. A medida visa reduzir o impacto da doença na população e nos serviços de saúde.
A dengue é um problema de saúde pública que requer a atenção e o engajamento de todos. Com medidas simples e eficazes, podemos evitar a proliferação do mosquito e proteger a nossa saúde e a dos nossos familiares.