Câmera interna registra implosão de hotel em São José dos Campos
Um celular colocado dentro da estrutura do antigo Hotel Urupema, em São José dos Campos, no interior de São Paulo, mostrou a implosão da estrutura por outro ângulo.
O celular foi colocado pela TV Vanguarda para registrar internamente como foi feita a implosão. O aparelho resistiu aos escombros e registrou as imagens (veja acima).
A construção foi implodida às 10h deste domingo, na Avenida Nove de Julho, no Jardim Apolo. Ao todo, 50 kg de explosivos foram utilizados.
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A implosão gerou um total de 9 mil toneladas de concreto e ferro, que devem ser retirados num prazo de 1 mês.
Segundo a empresa responsável pela implosão, todo o material vai passar por um processo de fragmentação mecanizada – uma espécie de trituração.
O resíduo que sobrar vai ser reutilizado por uma empresa especializada.
Implosão de hotel usou 50kg de explosivos e durou 6 segundos
Escombros da implosão começam a ser retirados em São José; serviço deve durar 1 mês
Carlinhos Brasil/TV Vanguarda
Implosão
Para realizar a operação, ruas e avenidas no entorno do antigo hotel Urupema foram bloqueadas. Além disso, moradores de prédios e casas no entorno da implosão precisaram deixar seus apartamentos em uma medida de segurança.
Às 10h, a detonação dos explosivos foi acionada a partir de uma sala de controle e o prédio veio abaixo, gerando uma cortina de poeira. Para controlar o pó, piscinas de plástico com água haviam sido colocadas na estrutura, além de telas na base do terreno e uma operação com ‘drones bombeiros’.
O prédio foi inaugurado em 1976, e funcionou como hotel até julho deste ano. A área foi vendida para uma construtora. No local, vai surgir um novo prédio residencial, com uma galeria de lojas.
Antes, no entanto, terá que passar por limpeza para retirada das 9 mil toneladas dos escombros. O trabalho deve levar cerca de um mês.
Veja sequência de imagens da implosão:
Antigo hotel Urupema é implodido.
Peterson Grecco/TV Vanguarda
Antigo hotel Urupema é implodido.
Peterson Grecco/TV Vanguarda
Antigo hotel Urupema é implodido.
Peterson Grecco/TV Vanguarda
Antigo hotel Urupema é implodido.
Peterson Grecco/TV Vanguarda
Antigo hotel Urupema é implodido.
Peterson Grecco/TV Vanguarda
Antigo hotel Urupema é implodido.
Peterson Grecco/TV Vanguarda
Antigo hotel Urupema é implodido.
Peterson Grecco/TV Vanguarda
Antigo hotel Urupema é implodido.
Peterson Grecco/TV Vanguarda
Antigo hotel Urupema é implodido.
Peterson Grecco/TV Vanguarda
Antigo hotel Urupema é implodido.
Peterson Grecco/TV Vanguarda
Antigo hotel Urupema é implodido.
Peterson Grecco/TV Vanguarda
Minutos depois da poeira baixar, a área ficou assim:
Antigo hotel Urupema é implodido.
Andressa Lorenzetti/TV Vanguarda
Antigo hotel Urupema é implodido.
Andressa Lorenzetti/TV Vanguarda
Antigo hotel Urupema é implodido.
Peterson Grecco/TV Vanguarda
O principal responsável pela operação de implosão é o engenheiro de minas, Manoel Jorge Diniz Dias. Conhecido como Manezinho da Implosão, ele já atuou em mais de 200 implosões no país.
Entre elas está a implosão de pavilhões do complexo penitenciário do Carandiru, em São Paulo, em 2002. No ano passado, ele atuou na implosão em um prédio no Jardim Aquarius, em São José. Outro caso de destaque é o do Palace II, edifício do Rio de Janeiro, em 1998.
A implosão completa 50 anos no Brasil neste ano (a primeira foi a do edifício Mendes Caldeira, na Praça da Sé, em SP, em 1975) e é uma prática que tem sido cada vez mais usada porque, apesar da complexidade, evita meses de demolição manual, sujeira e poluição sonora.
Segundo a construtora responsável pelo imóvel, a implosão foi adotada por esses motivos, com objetivo de causar o menor impacto possível aos moradores, ao invés de meses de demolição manual que causariam sujeira e poluição sonora incessantes.
Implosão em São José: explosivos são colocados em prédio
Celular resiste a toneladas de escombros e registra imagens da implosão de antigo hotel em São José
TV Vanguarda
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Fonte: Matéria original
