Em meio a grande expectativa do público, robôs protagonizaram disputas esportivas na China. A competição reuniu modalidades como futebol, atletismo, boxe e tênis de mesa. O evento também incluiu provas práticas, como identificação de medicamentos, manipulação de objetos e tarefas de limpeza.

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Os ingressos para assistir às competições variaram de 128 a 580 iuanes, faixa equivalente a R$ 100 a R$ 440. Durante as partidas, quedas e colisões entre os robôs chamaram a atenção, como na partida de futebol em que quatro máquinas acabaram empilhadas no gramado e na corrida de 1,5 mil metros, quando um robô tombou de repente.

Desafios e superações dos competidores robóticos na China

Apesar dos frequentes tombos, alguns robôs conseguiram se reerguer sem a intervenção de pessoas, gesto que foi celebrado pelos espectadores. Em outras situações, a ajuda humana foi necessária para retomar as atividades dos competidores.

De acordo com o portal g1, o torneio serve como fonte de dados importantes para aprimorar robôs de uso industrial, especialmente em linhas de produção. As partidas de futebol, por exemplo, são vistas como treinamento para a coordenação entre máquinas em ambientes colaborativos.

Investimentos e protagonismo chinês no setor

A China tem direcionado bilhões de dólares ao desenvolvimento de robôs humanoides ao considerar tanto o envelhecimento populacional quanto a disputa tecnológica global, especialmente com os Estados Unidos.

Nos meses recentes, o país asiático sediou eventos como a primeira maratona de robôs humanoides em Pequim, além de conferências e a inauguração de lojas especializadas nessa tecnologia. Entre os 280 participantes das Olimpíadas de robôs, 192 representam universidades e 88 são ligados a empresas privadas.

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