Redação 
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa, na tarde desta quarta-feira (13/8), da cerimônia de abertura da 4ª Conferência Nacional de Economia Solidária (Conaes). O evento vai discutir as bases do novo Plano de Economia Solidária.
Última conferência sobre o tema ocorreu em 2014. De acordo com o secretário de Economia Solidária do Ministério do Trabalho, Gilberto Carvalho, o setor passou por um processo de abandono a partir de 2016, com o impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT). Em 2019, a pasta foi extinta e, posteriormente, recriada em 2023.
“Essa conferência que nós convocamos agora foi precedida por um longo processo de conferências municipais, regionais e estaduais. Foram realizadas conferência nas 27 unidades da federação do país e mais 14 conferências livres, isto é, temáticas: sobre a mulher, a juventude, meio ambiente, direitos humanos e assim por diante”, explica Carvalho ao Metrópoles.
“Para nós, [a conferência] é um momento muito importante. Um reencontro da militância, de quem que trabalha com economia solidária e esse pessoal vai criar um novo projeto daqui para a frente”, destaca o secretário.
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Economia solidária
Desenvolvida entre o final dos anos 80 e início de 1990, a economia solidária consiste em um modelo de atividade econômica baseada na colaboração entre trabalhadores. São representantes desse grupo as cooperativas, associações e entidades de agricultura familiar.
Atualmente, essa atividade tem se modernizado e expandido a outros setores, a exemplo do financeiro, com a criação de bancos comunitários. Além disso, cooperativas de trabalhadores de aplicativo estão se organizando em contraponto ao modelo proposto pelas plataformas.
Em abril, representantes do Conselho Nacional de Economia Solidária (CNES) se reuniram com o presidente Lula para cobrar, entre outras reivindicações, a regulamentação da Lei da Economia Solidária — aprovada em 2024. O tema, no entanto, ainda não avançou.
A 4ª Conaes acontece entre os dias 14 a 16 de agosto, no Centro de Treinamento Educacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI), em Luziânia (GO). O evento deve reunir 1,2 mil participantes.
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