Ricardo Severino 
Recentemente, um episódio político em São Sebastião levantou questões sobre a ética e os interesses pessoais que permeiam a administração pública. Luizinho Faria, ex-secretário da prefeitura de São Sebastião, agora ocupa um cargo na prefeitura de Ilhabela, cidade onde ele atuou ativamente para retirar royalties que pertencem a São Sebastião. Em carta aberta e publicada pela Portal Tamoios News ele fala seu empenho sobre a ação para ganhar os royalties de Ilhabela. Essa mudança de lado é emblemática de como interesses pessoais podem se sobrepor às necessidades da população.
Durante seu tempo como secretário, Luizinho foi fundamental na luta pelos royalties de petróleo, que geraram mais de um bilhão de reais para São Sebastião. No entanto, sua nova posição em Ilhabela, uma cidade por ele defendida contra os interesses de São Sebastião, levanta sérias dúvidas sobre suas motivações. A situação é comparável a “o lobo cuidando das ovelhas”, onde a preocupação com o bem-estar da população parece ser eclipsada por agendas pessoais.
Essa dinâmica revela um padrão preocupante na política local, onde a busca por benefícios pessoais se sobrepõe ao compromisso com o serviço público. A contratação de Luizinho pela prefeitura de Ilhabela, após sua atuação na retirada dos royalties de São Sebastião, sugere que os interesses individuais estão sendo priorizados em detrimento do bem coletivo.
A população de São Sebastião deve estar atenta a essas manobras políticas e refletir sobre as verdadeiras intenções de seus líderes. A ética na administração pública é fundamental para garantir que os interesses da comunidade sejam respeitados e priorizados. O futuro político da região depende da capacidade de seus cidadãos de discernir entre ações motivadas pelo bem-estar coletivo e aquelas guiadas por interesses pessoais.
