
A coletiva, restrita a até trinta profissionais da imprensa, foi anunciada com regras: era permitida apenas uma pergunta por jornalista, que deveria ser enviada com nove horas de antecedência.
No início da entrevista, os advogados abriram espaço para questões, mas disseram que deveriam se limitar à prisão do casal, e não à investigação movida pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB).
As provas a que se referiam, e que não foram apresentadas de forma material, mas apenas citadas, seriam passagens de viagem que comprovariam que Hytalo e Euro estavam em São Paulo, de férias, e não teriam fugido para o estado, como alegam os investigadores.
Os advogados, no entanto, não responderam à perguntas como em que data o casal chegou a São Paulo, quando as passagens foram compradas, e quando voltariam à Paraíba.
De acordo com a Polícia Civil, Hytalo e Euro chegaram à mansão alugada em Carapicuíba, onde foram presos na última sexta (15/8), no dia anterior à prisão. Eles teriam partido da Paraíba e viajado até o local de carro, e foram monitorados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) a pedido da Justiça paraibana.