Redação Segundo a Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC), a maioria dos municípios do litoral paulista está com os mapas de riscos de deslizamento desatualizados há pelo menos cinco anos.
Esses mapas são documentos que identificam as áreas com potencial de deslizamento e as pessoas que podem ser afetadas por eles.
Ubatuba e Ilhabela são as cidades com os mapas mais antigos, de 2006. Guarujá, que também teve mortes por deslizamento no último verão, tem um mapa de 2007.
A APqC alerta que, com as mudanças climáticas e as chuvas intensas, os mapas precisam ser atualizados com mais frequência.
A entidade também defende que os municípios façam cartas de suscetibilidade e planos de redução de riscos, que são estudos mais detalhados sobre as causas e as consequências dos deslizamentos.
Como os mapas de risco ajudam na prevenção desses acidentes?
Os mapas de risco são uma ferramenta importante para prevenir acidentes. Eles têm como objetivo informar, de maneira gráfica, os riscos existentes em um local de trabalho. Por serem de fácil visualização, eles são fundamentais para conscientizar os trabalhadores e, assim, evitar acidentes. Além disso, o mapa de risco é obrigatório em qualquer ambiente de trabalho que ofereça riscos aos trabalhadores e visitantes.
Os mapas de risco ajudam a prevenir acidentes ao estimular a análise de risco do trabalho (ART), incentivar a participação de todos nas atividades de prevenção e divulgar e alertar quanto aos riscos existentes em cada ambiente de trabalho. Ao identificar e apontar onde estão os riscos da empresa de forma compreensível para todos, os mapas de risco permitem que os trabalhadores tenham conhecimento dos perigos que os cercam e possam agir com cautela diante desses perigos identificados e graficamente sinalizados.
