
O comunicado alarmante sobre uma suposta “infestação de aranha marrom” nas cidades de Ilhabela e São Sebastião, que tem circulado nas redes sociais, foi desmentido pelas autoridades locais. Tanto a Vigilância Epidemiológica de Ilhabela quanto a Ouvidoria de Saúde de São Sebastião afirmaram que não há registros de infestação nem casos de picadas desses aracnídeos.
A aranha-marrom, conhecida por sua coloração marrom, tamanho pequeno (podendo chegar a 4 cm de diâmetro na fase adulta) e pernas longas e finas, costuma se esconder em locais escuros e secos, tanto no interior das residências quanto em ambientes externos. Sua presença é mais comum nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, adaptando-se a diversas condições climáticas.
Embora as picadas de aranha-marrom possam passar despercebidas inicialmente, os sintomas podem evoluir para febre, inchaço, bolhas e, em casos mais graves, dores de cabeça, mal-estar, náuseas e até coma. É fundamental buscar atendimento médico imediato em caso de suspeita de picada, pois um tratamento rápido e adequado pode ser crucial para evitar complicações graves, inclusive fatais.