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A Prefeitura de São Sebastião, por meio da Secretaria de Esportes (SEESP), em parceria com a Vega Assessoria, realiza, pela segunda vez no município, a Travessia Poliana Okimoto, no próximo domingo (10), na Praia de Bora Bora, a partir das 7h.
Depois do sucesso da travessia na represa de Guarapiranga, São Sebastião foi a cidade escolhida para receber o evento que reunirá 1.800 atletas. De acordo com a organização da travessia, o município possui uma beleza natural e por ter mares calmos em muitas praias, tornando as condições perfeitas para prática da natação em águas abertas.
As categorias em disputa são de 500 metros, 1k, 2.5k e 5k., além da categoria Aquathlon (1k natação + 5k corrida) que sempre tem muitos atletas inscritos. As inscrições para participar das provas já foram encerradas.
“Após encerrar minha carreira, percebi a necessidade de continuar a ajudar o esporte de outra forma. Então, tirei do papel dois projetos que vinha há muito tempo idealizando. A Travessia Poliana Okimoto foi um projeto que fiz com muito carinho, pensando em proporcionar aos atletas da prova a melhor experiência possível, fazendo uma prova segura, com ambiente familiar e energias positivas”, explicou a medalhista olímpica e campeã do mundo, Poliana Okimoto.
História da atleta e da prova
A Travessia Poliana Okimoto é um evento de natação em águas abertas que traz toda a vivência e experiência da medalhista na modalidade nadando pelo mundo.
Desta forma, a atleta visa democratizar e ampliar a prática de natação em águas abertas pelo Brasil, proporcionando uma experiência única e positiva aos participantes.
Poliana começou a nadar cedo, aos dois anos de idade, em São Paulo. Desde sempre foi um fenômeno nas categorias de base tendo empilhado recordes estaduais e nacionais em competições representando o TNT Munhoz e, posteriormente, o Corinthians.
Aos 13 anos subiu pela primeira vez ao pódio de um Campeonato Brasileiro Absoluto, ao ser bronze nos 800m livre no Troféu José Finkel de 1996. Um feito e tanto na história da natação nacional.
Depois de muito sucesso precoce e participações em eventos internacionais com a Seleção Brasileira, conheceu o também nadador Ricardo Cintra, se casou e ele passou a ser seu treinador principal, quando decidiu voltar seus treinamentos para as águas abertas.
A partir de então tornou-se uma das melhores nadadoras de águas abertas do mundo, sendo a pioneira da modalidade no Brasil. Foi a primeira mulher a se tornar campeã do mundo, a primeira a subir ao pódio olímpico e a primeira a entrar para o Hall da Fama.
