Golfinho-boto-cinza encalha em área de difícil acesso em Ilhabela: saiba como Instituto Argonauta e Defesa Civil resgataram o animal.

Golfinho-boto-cinza encalha entre as praias de Santa Tereza e Barreiros em Ilhabela

O Instituto Argonauta, em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e a Defesa Civil, realizou o resgate de um golfinho encalhado na última terça-feira (7), em um local de difícil acesso entre as praias de Santa Tereza e do Barreiros. O animal (macho) de 1,90m de comprimento e cerca de 50kg, já estava em estado de decomposição.

Por se tratar de um local de difícil acesso, foi necessário o uso de reboque com uma embarcação da Defesa Civil, que levou o animal até a Unidade de Estabilização do Instituto Argonauta em São Sebastião. A equipe do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) realizou a necropsia e exames complementares para identificar as possíveis causas da morte.

A secretária de Meio Ambiente, Engenheira Kátia Freire, ressaltou sobre a importância dos trabalhos desenvolvidos pelo Instituto Argonauta que tem como principal objetivo a dos ecossistemas costeiros e marinhos, contribuindo para o desenvolvimento de projetos de pesquisa, resgate e reabilitação da fauna marinha, educação ambiental e resíduos sólidos no ambiente marinho.

Sobre o Instituto Argonauta

O Instituto Argonauta foi fundado em 1998 pela Diretoria do Aquário de Ubatuba e reconhecido em 2007 como OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público). O Instituto tem como objetivo a conservação do meio ambiente, em especial dos ecossistemas costeiros e marinhos. Para isso, apoia e desenvolve projetos de pesquisa, resgate e reabilitação da fauna marinha, educação ambiental e resíduos sólidos no ambiente marinho, dentre outras atividades.

Sobre o PMP-BS 

O Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama. 

Esse projeto procura avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, por meio do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos. O projeto é realizado desde Laguna/SC até Saquarema/RJ, sendo dividido em 15 trechos. O Instituto Argonauta monitora o Trecho 10, compreendido entre São Sebastião e Ubatuba.

Crédito:Divulgação/PMI

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Redação

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