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– Foto: Reprodução/Redes sociais
O Governo de São Paulo exonerou, nesta quinta-feira (21/8), o auditor Artur Gomes da Silva Neto, suspeito de receber R$ 1 bilhão em propina de empresas como Fast Shop e Ultrafarma. A decisão foi publicada no Diário Oficial do estado.
Artur está preso desde o dia 12 deste mês, em São Paulo. Ele teve a prisão preventiva decretada na última terça-feira (19/8) pelo juiz Paulo Fernando Deroma De Mello, da 1.ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de São Paulo, com base em uma carta escrita à mão apreendida na casa do fiscal.
Na decisão, o juiz atribui a carta a Artur e a considera como uma espécie de confissão. O documento fala em um pedido para “novas liberações de imposto”. O fiscal também teria dito que é “muito perigoso eu assinar outros documentos igual aos da outra vez e esses documentos serem descobertos por qualquer pessoa. Ninguém pode ver isso” e “não pode acontecer outra denúncia, não pode ninguém ver nada”.
Em outro trecho, a carta supostamente escrita pelo auditor fala em “guias do seu pai”, que teriam autorizado, em outro momento, a “trabalhar com esse empresário”, o que teria gerado um “problema imenso”.