
O governo de Donald Trump avança para aplicar mais sanções ao STF após reunião com Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo, nesta quinta-feira (14/8), em Washington.
Além da advogada Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro Alexandre de Moraes, estão na mira os demais magistrados da Primeira Turma da Suprema Corte, responsáveis por julgar Jair Bolsonaro.
3 imagensFechar modal.1 de 3Trump e Eduardo BolsonaroJoyce N. Boghosian/Casa Branca2 de 3O ministro Alexandre de Moraes, Viviane Barci e LulaRicardo Stuckert/ Presidência da República3 de 3Eduardo BolsonaroVinicius Schmidt/Metropoles
A Casa Branca estuda sancionar com a Lei Magnitsky, a mesma usada contra Moraes, os ministros que condenarem o ex-presidente por golpe de Estado. Integram o colegiado Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux.
As sanções só não deverão ocorrer caso uma anistia seja aprovada pelo Congresso Nacional antes da condenação, o que é improvável. Internamente, magistrados discutem um cenário de anistia, mas apenas após a conclusão do julgamento.
Leia também
Paulo Cappelli
Ministros do STF discutem “recuo possível” em meio à crise com EUA
Paulo Cappelli
Manuela d’Ávila tem perfil punido por associar Bolsonaro à adultização
Paulo Cappelli
Após deixar o Brasil, avião russo sancionado chega à Venezuela
Paulo Cappelli
Vídeo de Felca sobre Twitter acende alerta na oposição
Já os ministros resistentes à anistia argumentam que a Corte não pode permitir perdão a quem orquestrou um plano para matar o presidente Lula e integrantes do próprio tribunal. A bronca é direcionada sobretudo aos generais Braga Netto e Mário Fernandes, citados como os cabeças do plano Punhal Verde e Amarelo.
Hugo Motta se manifesta
Em consonância com essa ala do STF, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, afirmou que não vê “clima para anistiar quem planejou matar pessoas”.
A oposição tem pressionado Motta a pautar tanto o projeto de anistia quanto a proposta de emenda à constituição que põe fim ao foro privilegiado e tira do STF a competência para julgar deputados e senadores.
Fonte: link original