
A paralisação dos serviços essenciais de transporte público e abastecimento de água, como metrô, CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), tem gerado sérios transtornos para a população da região do Litoral Norte. Neste artigo, exploraremos os problemas que resultam dessa parada
1. Mobilidade Comprometida
A greve no metrô e na CPTM afeta diretamente a mobilidade dos moradores do Litoral Norte que precisam se deslocar para São Paulo e outras cidades da região metropolitana. A falta de transporte público confiável torna difícil o acesso ao trabalho, escolas e serviços de saúde. Muitos são para

2. Impacto Econômico
A paralisação afeta negativamente a economia local. Com a mobilidade comprometida, empresas enfrentam dificuldades em manter sua força de trabalho, afetando a produtividade e resultando em perdas financeiras. Além disso, o turismo, que é uma fonte significativa de receita para o Litoral Norte, também sofre com a redução de visitantes devido às dificuldades
3. Escassez de Água e Saneamento

A Sabesp é responsável pelo abastecimento de água e saneamento na região. Uma greve em seus serviços pode levar à interrupção do fornecimento de água potável e afetar a coleta e tratamento de esgoto. Isso coloca em risco a saúde pública, com a possibilidade de contaminação da água e a propagação de doenças.
4. Desconforto e Frustração
A falta de transporte público e problemas no abastecimento de água causam desconforto e frustração para os moradores do Litoral Norte. As pessoas se veem prejudicadas em suas atividades diárias, e a incerteza sobre a duração da greve só aumenta a ansiedade.
5. Pressão por Soluções
Essa situação de greve intensifica a pressão sobre as autoridades e as empresas para buscar soluções rápidas e satisfatórias. A população exige a retomada dos serviços e a resolução dos problemas subjacentes que levaram à greve.
Em nota o Governo do Estado diz:
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou na manhã desta terça-feira (3) que a greve do Metrô e CPTM desrespeita a decisão da Justiça de manter 100% das linhas funcionando nos horários de pico (das 6h às 9h), e 80% nos demais horários.
“A Justiça foi ignorada. Eles não estão respeitando o poder Judiciário e não estão respeitando o cidadão. É uma pena, a gente vê o cidadão de joelhos, o cidadão sofrendo, o cidadão tendo a privação do transporte para uma pauta que sinceramente não é motivo para paralisação”, disse em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes.
Para o governador, trata-se de uma greve ilegal, abusiva, política e com interesse corporativo, que prejudica o cidadão que precisa do transporte público. Tarcísio de Freitas ressaltou que as únicas linhas que estão operando normalmente são as concedidas à iniciativa privada: linha 4-Amarela e 5-Lilás do Metrô e 8-Diamante e 9-Esmeralda da CPTM.
“Justamente as linhas concedidas são as que estão funcionando. E o cidadão está sendo privado do transporte coletivo naquelas linhas que são operadas pela empresa pública”, afirmou, salientando que estão sendo feitos estudos para as concessões e que todos os ritos necessários estão sendo seguidos para verificar a viabilidade financeira da medida.
Tarcísio afirmou ainda que a lei estabelece que processos de concessão, desestatização ou privatização têm que ser precedidos de audiências públicas e consultas à população.
“Existe o momento e o foro adequados para se manifestar no processo, para dar contribuições ou mostrar discordâncias. Mas a discordância não pode ser motivo de paralisação, de privação do cidadão, que está sendo privado de um serviço essencial, do seu direito de ir e vir. E por causa de uma pauta corporativa”, ressaltou.
O governador disse que os estudos continuarão sendo feitos para que o melhor serviço seja prestado ao cidadão.
“Nós vamos continuar estudando esses processos para prestar o melhor serviço para o cidadão. Temos a convicção que a gente vai prestar o melhor serviço possível. Não é esse tipo de movimento egoísta, abusivo, ilegal que vai nos afastar do objetivo”.
Medidas para atenuar os transtornos
O governador citou que várias medidas foram tomadas para atenuar os impactos aos cidadãos nesta terça-feira (3). Entre elas, estão a decretação do ponto facultativo e a mudança das rotas dos ônibus. A prefeitura da capital colocou mais de 12 mil ônibus em circulação, 200 a mais em relação aos demais dias. A operação das linhas 7 e 11 da CPTM funciona de forma parcial.
Desde as primeiras horas desta manhã a GREVE foi encerrada.