
O Tribunal do Júri de Ceilândia obteve, nessa terça-feira (13/8), a condenação de Kelsen Oliveira de Macedo (foto em destaque) pelo feminicídio de sua companheira, Diana Faria Lima, 37 anos. A pena foi de 30 anos de reclusão, em regime inicial fechado.
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Os jurados reconheceram todas as qualificadoras apresentadas pela Promotoria de Justiça: motivo torpe, meio cruel e crime praticado contra a mulher por razões da condição do sexo feminino, no contexto de violência doméstica e familiar.
O crime ocorreu na madrugada de 15 de janeiro de 2024, na residência do casal, no Setor M, em Ceilândia. Kelsen e Diana mantinham um relacionamento marcado por ciclos de violência.
15 imagensFechar modal.1 de 15Kelsen Oliveira de MacedoDivulgação/PCDF2 de 15Diana foi encontrada com sinais de estrangulamentoReprodução3 de 15O feminicídio ocorreu na QNM 24, em Ceilândia. O Metrópoles apurou que a vítima se trata de Diana Faria LimaBRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto4 de 15Informações iniciais sobre o caso dão conta de que um vizinho teria ouvido o casal discutir durante a noiteBRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto5 de 15Vítima tinha 37 anos Reprodução6 de 15Ele tinha ao menos 11 ocorrências registradas contra ele por crimes de violência domésticaReprodução 7 de 15Diana Farias foi encontrada morta na QNM 24 de Ceilândia. Kelsen Oliveira de Macedo fugiu após cometer feminicídioBRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto8 de 15Delegada afirma que “delito poderia ter sido evitado com o auxílio da população”, mas ninguém ligou para a polícia
BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto9 de 15BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto10 de 15Vizinhos relataram que ouviram discussão entre o casalReprodução11 de 15Diana Faria Lima, 37 anosReprodução12 de 15BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto13 de 15BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto14 de 15BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto15 de 15Kelson é suspeito de estrangular a companheira Reprodução
Na data do crime, o réu desferiu múltiplas agressões contra a vítima, atingindo especialmente a região da cabeça e do rosto, causando sua morte.
Durante as agressões, ele obrigou Diana a se despedir da mãe, fato que o juízo considerou de extrema gravidade. O próprio companheiro da vítima ligou para os bombeiros. Porém, Kelsen alegou que Diana tomava banho, quando teria supostamente usado cocaína e caído, com sangramento pela boca e pelos ouvidos.
Kelsen já tinha três condenações anteriores por violência doméstica contra Diana, o que evidenciou uma escalada de agressões que culminaram no feminicídio.
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