Justiça nega pedido de vereadores para tomar posse na Câmara de Ubatuba

Ubatuba, está enfrentando um impasse político, três vereadores foram suspensos temporariamente por envolvimento em um esquema de “rachadinhas”, que consiste em ficar com parte do salário dos assessores.

Os três suplentes que deveriam assumir os cargos entraram na justiça com um mandado de segurança, alegando que a Câmara não os convocou para tomar posse.

No entanto, a justiça negou o pedido dos suplentes, mantendo a suspensão dos vereadores e a vacância dos cargos.

Relembre o caso 

Policiais civis, por meio do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) realizaram a “Operação Corvêia” no dia 31 de agosto, em Ubatuba. Há suspeita de “rachadinha” na Câmara Municipal.  

Segundo informações do Ministério Público (MPSP), as investigações apuram a prática de associação criminosa, “rachadinha”, coação no curso do processo e cárcere privado, entre outros. 

Pelo menos três vereadores estão envolvidos: Eugênio Zwibelberg, Junior JR e Josué de Menor (Avante), segundo informações do assessor da Câmara. 

A Justiça de Ubatuba também determinou medidas cautelares contra os investigados, como a suspensão da função pública e os proibiu de frequentar a Câmara Municipal. Os vereadores também estão impedidos de ter contato com qualquer pessoa que tenha relação direta ou indireta com as investigações.

Participaram da operação delegados de polícia, promotores de Justiça, policiais civis e servidores do MPSP.

Para mais informações sobre o caso, fique atento às notícias e acompanhe o desenrolar dessa história. A democracia é fortalecida quando a população está informada e participa ativamente do processo político.

Por Ricardo Severino – Blog do Severino

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