
O escritor Milton Hatoum, um dos nomes mais premiados da literatura brasileira contemporânea, foi eleito nesta quinta-feira (14/8) para a cadeira 6 da Academia Brasileira de Letras (ABL). O posto estava vago desde a morte do jornalista Cícero Sandroni, em junho.
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Favorito desde o início, Hatoum recebeu 33 dos 34 votos possíveis. A eleição foi rápida: em menos de meia hora, os acadêmicos decidiram pelo nome do autor de obras como Dois Irmãos e Cinzas do Norte. Ele superou os outros candidatos — Eduardo Baccarin-Costa, Cezar Augusto da Silva, Antônio Campos, Paulo Renato Ceratti e Angelos D’Arachosia — sem dificuldades.
Natural de Manaus, Hatoum admitiu que até pouco tempo não cogitava fazer parte da ABL. Tímido e pouco afeito a rituais, acreditava não ter perfil para integrar o grupo. A mudança de postura veio após conversas com a acadêmica Ana Maria Machado e o incentivo de amigos próximos nos últimos dois anos.
Com a eleição, Hatoum passa a integrar o quadro de “imortais” da Academia, instituição fundada em 1897 e considerada um dos mais importantes espaços de preservação e promoção da língua e da literatura no país.
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