O Ministério Público de São Paulo (MPSP) solicitou a prisão do policial militar de São Paulo Fabio Anderson Pereira de Almeida, denunciado pela morte do marcene

MPSP pede prisão de PM que matou marceneiro na saída do trabalho

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) solicitou a prisão do policial militar de São Paulo Fabio Anderson Pereira de Almeida, denunciado pela morte do marcene

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) solicitou a prisão do policial militar de São Paulo Fabio Anderson Pereira de Almeida, denunciado pela morte do marceneiro Guilherme Dias Santos Ferreira, em crime que aconteceu no início de julho em São Paulo.
Na denúncia apresentada na quinta-feira (14/8), o promotor de Justiça Everton Luiz Zanella afirmou que o policial não agiu em acordo com sua função pública e matou, pelas costas, o trabalhador que corria para pegar um ônibus. Zanella ainda argumenta que o PM atirou três vezes contra o marceneiro e ainda atingiu outra vítima, colocando em risco as pessoas que caminhavam em uma via pública.

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“A conduta é completamente inaceitável e caraterizada pela existência de recurso que impediu a reação do ofendido Guilherme, que morreu após um dia de intenso trabalho, num momento em que apenas queria voltar para sua casa e sua família e não poderia — jamais — imaginar que seria alvejado por um disparo”, acrescentou.
Além disso, o MPSP alegou que a liberdade do policial coloca as investigações e testemunhas em risco, o que justifica a prisão preventiva. Agora, a Justiça decidirá se aceita a denúncia do MPSP. Caso isso aconteça, o policial se tornará réu e responderá a um processo judicial.

Relembre o caso do PM que matou marceneiro

O crime aconteceu na noite do dia 4 de julho na Estrada Turística de Parelheiros, zona sul de São Paulo.
O marceneiro Guilherme Dias Santos, de 26 anos, foi morto com um tiro na cabeça disparado pelo policial militar Fábio Anderson Pereira de Almeida.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o PM reagiu a uma tentativa de roubo praticada por um grupo de motociclistas e atirou contra os suspeitos. Em seguida, ainda no local, o policial viu um homem se aproximando e disparou novamente. O rapaz, no entanto, era Guilherme, que estava caminhando em direção a um ponto de ônibus e não tinha relação com a ocorrência.
Após matar o marceneiro, Almeida chegou a ser preso em flagrante por homicídio culposo (não intencional). No entanto, foi liberado no mesmo dia após pagar fiança de R$ 6,5 mil.
Os investigadores da Polícia Civil apontaram contradições no depoimento do policial e pediram a prisão preventiva do acusado.
Na quinta-feira (14/8), o Ministério Público de São Paulo apresentou denúncia contra o policial, solicitando prisão preventiva e anulação da fiança.

Vídeo mostra jovem saindo do trabalho
Vídeos de câmeras de segurança mostram o momento exato em que o trabalhador Guilherme Dias Santos Ferreira, de 26 anos, bateu o ponto em seu trabalho, às 22h23, apenas alguns minutos antes de ser morto pelo policial militar.
Veja:

 

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Redação

Ricardo Severino, 50, Casado, Jornalista, Radialista, Desenvolvedor Web, Criador de conteúdo - MTB - 95472/SP

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