

Não foi pelo Santos que Neymar chorou depois do 6 a 0. Foi por ele mesmo

O último domingo, 17, ficará para a história do futebol brasileiro. De um lado, festa inesquecível para os torcedores do Vasco, que há anos sofrem com gestões desastradas e elencos pouco competitivos. De outro, um verdadeiro pesadelo para os santistas: a maior derrota do clube em seus 112 anos, justamente no Morumbis, diante de um adversário em crise.
Sim, maior vexame. Cair para a Série B é doloroso, mas pode acontecer com qualquer instituição do futebol.
Perder por 7 a 1 para o poderoso Corinthians de 2005, embalado pela fiel no Pacaembu, também faz parte do jogo. Entretanto, ser atropelado por um rival fragilizado, atuando como mandante, por 6 a 0, é um carimbo eterno de vergonha.
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Ao apito final, Neymar chorou. Mas sejamos claros: não foi pelo Santos. Foram lágrimas pelo próprio Neymar.
O atacante, que sempre se considerou maior que o clube que o revelou, viu sua imagem de “Menino da Vila” ser soterrada sob o peso da maior derrota de sua carreira. E, fiel à sua cartilha, correu para se colocar no papel de vítima nas entrevistas pós-jogo.
Soava quase como se tivesse sido apenas um espectador, jogado de paraquedas naquele gramado, sem nenhuma responsabilidade pelo vexame. Mas é impossível ignorar o óbvio: Neymar e seu pai são parte central do problema, ao lado do presidente Marcelo Teixeira.
Santos depois de 6 a 0 e de choro de Neymar
Foi por insistência deles que o Santos assumiu um contrato escandalosamente caro, comprometendo seu futuro em troca de manter um astro que, na prática, entrega boas atuações em ritmo trimestral. O resultado é um elenco raso, desequilibrado, sem capacidade de reação em dias adversos.
O 6 a 0 no Morumbis escancarou essa fragilidade. E essa mancha ficará para sempre na gloriosa história do Peixe.
O santista, que durante anos tratou Neymar como ídolo incontestável, hoje enxerga um jogador envelhecido em más escolhas, mais preocupado em zelar pela própria imagem do que em honrar a camisa que o projetou ao mundo.
E a pergunta que não quer calar: depois da humilhação de ontem, alguém ainda terá coragem de pedir Neymar na seleção brasileira? Do fundo do meu coração, espero que não.
Leia também: “O império de Neymar”, reportagem de Eugenio Goussinsky publicado na Edição 279 da Revista Oeste
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Redação
Ricardo Severino, 50, Casado, Jornalista, Radialista, Desenvolvedor Web, Criador de conteúdo - MTB - 95472/SP
Estas são as escolhas que ele fez : Parças, Um filho com cada mulher, festas, carrões na garagem, iates no mar.
Mas fulebol que é bom, parace mais uma pelada de várzea.
Acabou…!
Fonte: link original