Redação A influenciadora Cíntia Chagas usou as redes sociais para desabafar após a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) arquivar, por seis votos a um, o processo que pedia a cassação do deputado estadual Lucas Bove (PL/SP). Revoltada, ela disse que a decisão foi um “tapa na cara das mulheres” e que evidencia a “autodefesa masculina”.
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O parlamentar é investigado por violência física e psicológica contra a ex-esposa. Na gravação, Cíntia Chagas criticou a atuação dos deputados. “O Conselho de Ética da Alesp acaba de arquivar um pedido de cassação de um deputado investigado por agredir a própria mulher, por agredir física e psicologicamente a própria mulher”, começou.
“Os senhores demonstram com isso não apenas o corporativismo dos senhores, mas também a autodefesa masculina presente na Alesp. Os senhores riem da sociedade no momento em que nós estamos discutindo tanto o feminicídio”, completou a influenciadora.
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Lucas Bove e Cíntia Chagas.
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Cíntia Chagas
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Cíntia Chagas
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Cintia Chagas
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O caso ganhou alta repercussão pública
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Em evento do PL Mulher Nacional realizado em Guarulhos (SP), no sábado (5/7), participantes levantaram cartazes nos quais pediam uma declaração de Michelle Bolsonaro sobre o caso Cíntia Chagas e Lucas Bove
Material cedido ao Metrópoles
“Tapa na cara”
Cíntia Chagas disse, ainda, que Lucas Bove sabia que não seria prejudicado por conta das acusações contra ele. “Eu estou viva graças a mim, porque eu denunciei, porque eu pedi o divórcio, é por isso que eu estou viva. Não é à toa que ele falava coisas como ‘Eu sou branco, eu sou deputado e eu tenho cara de rico. Comigo nada vai acontecer’.”
Ao encerrar, ela chamou a decisão dos parlamentares de nojenta. “Os senhores estão dando as costas para a Justiça, porque no meu processo judicial, eu estou ganhando. Os senhores acabaram de dar um tapa na cara das mulheres deste país. É nojento”, concluiu.
A denúncia de quebra de decoro parlamentar havia sido protocolada pela deputada Mônica Seixas (PSOL/SP). Apenas Ediane Maria (PSOL/SP), única mulher presente na reunião, votou a favor da cassação.
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