A produção de vídeos deixou de ser uma etapa final no planejamento de campanhas publicitárias. Hoje, é o ponto de partida de estratégias de comunicação e um dos

Nova era do marketing: vídeos se tornam ativos estratégicos das marcas

A produção de vídeos deixou de ser uma etapa final no planejamento de campanhas publicitárias. Hoje, é o ponto de partida de estratégias de comunicação e um dos

A produção de vídeos deixou de ser uma etapa final no planejamento de campanhas publicitárias. Hoje, é o ponto de partida de estratégias de comunicação e um dos principais vetores de crescimento do mercado global.

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Dados da Grand View Research indicam que o setor de produção de vídeo movimentará US$ 746,88 bilhões até 2030, partindo de uma base de US$ 137,24 bilhões em 2024. A projeção aponta para uma taxa de crescimento anual de 31,8%.
O avanço das plataformas digitais e a mudança no comportamento do consumidor explicam parte desse cenário. O vídeo, especialmente em formatos nativos para redes sociais, consolidou-se como o principal canal de aproximação entre marcas e público, seja pela capacidade de gerar conversas orgânicas, seja pelo potencial de conversão em vendas.
Essa dinâmica alterou também a forma como as campanhas publicitárias são concebidas. “Hoje, o vídeo não entra mais como um desdobramento do conceito criativo. Ele é o próprio conceito”, afirma Alexa Aleixo, fundadora da Prata Creative Company – produtora com atuação em São Paulo e Paris.
Além do aspecto criativo, a busca por escalabilidade e eficiência operacional tem impulsionado o uso de tecnologias como Computer-Generated Imagery (CGI), que reduzem custos de produção e expandem as possibilidades de criação em campanhas digitais.
Segundo a Grand View Research, o mercado de produção de vídeo tem se estruturado em torno de três movimentos principais:

demanda crescente por conteúdos de curta duração, otimizados para dispositivos móveis;
adoção de processos de produção mais ágeis e colaborativos, com uso de ferramentas baseadas em nuvem; e
integração de soluções de inteligência artificial para edição, automação de fluxos e personalização de conteúdo.

“A estética continua importante, mas hoje ela vem acompanhada de uma intenção clara de comunicação. Não buscamos apenas o que é visualmente bonito, mas o que constrói significado e conecta com o público”, observa Florence Zyad, fotógrafa e sócia da Prata.
A transformação do vídeo em um ativo estratégico de marca é parte de um movimento mais amplo que reposiciona o conteúdo audiovisual como elemento central da construção de identidade e geração de valor econômico para as empresas.
Canal entre marcas e públicos
Beatriz Ferelli, especialista em marketing digital e produtora audiovisual na 80 20 Marketing, trabalha no mercado audiovisual há mais de 15 anos e acompanha a evolução das marcas nas redes sociais.
“Um bom vídeo é capaz de traduzir valores, emoções e mensagens de forma visual e dinâmica, o que facilita a conexão com o público. Diariamente eu vejo como esse formato permite que a marca se comunique de forma mais próxima, criando empatia e engajamento sincero. A linguagem audiovisual tem o poder de transformar uma mensagem ‘corporativa’ em algo que o público sente que foi feito para ele. E, nas redes sociais, onde a atenção é disputada a cada segundo, essa identificação rápida é essencial para construir relacionamento entre marca e consumidor.”Beatriz Ferelli, especialista em marketing digital produtora audiovisual na 80 20 Marketing
Inteligência artificial
As ferramentas em nuvem estão ajudando muito na produção audiovisual. Segundo Beatriz, elas permitem que equipes colaborem remotamente, em tempo real, e sem a necessidade de investimento em equipamentos ou softwares caros.
Segundo ela, isso quebra barreiras geográficas, reduz custos e dá acesso a recursos profissionais, mesmo para criadores independentes ou pequenas marcas. Essas soluções otimizam nossos fluxos de trabalho, aceleram entregas e permitem que a criatividade seja o foco, independentemente da estrutura física da equipe. É uma mudança que torna o mercado mais acessível e, ao mesmo tempo, mais competitivo. “É possível fazer excelente entrega com equipamentos mais acessíveis”, garante.
Outras tecnologias
Thais Possatti, head de produção da We, grupo de comunicação nacional, afirma que a revolução do setor de vídeos já começou, além da inteligência artificial.
“As tendências são os vídeos interativos e imersivos, que proporcionam novas formas de engajamento e narrativas não lineares; e outra é a realidade aumentada, que muda completamente a experiência do espectador, ao mesclar digital com físico”, assegura.
De coadjuvante a protagonista, no turbilhão a revolução digital dos últimos 15 anos, o vídeo deixou de ser figurante para virar protagonista absoluto. Lá por 2010, o vídeo nas redes sociais era um coadjuvante e surgia como desdobramento de campanhas e de eventos do mundo físico. Nesse período, as timelines ainda eram cronológicas: pessoas decidiam quem seguir e viam o que essas pessoas postavam. O digital era uma ampliação das conexões humanas, e não o centro delas.
“Aos poucos, essa lógica começou a mudar. O volume de conteúdo circulando nas redes sociais cresceu tanto que as plataformas abandonaram a cronologia e passaram a organizar os feeds com os algoritmos de recomendação. O conteúdo que aparecia para você não era mais só de quem você seguia, mas o que o sistema acreditava que te manteria mais tempo on-line. Foi o embrião da For You e, com ele, a competição pela atenção se tornou muito mais acirrada, misturando pessoas, marcas, criadores, notícias e memes na mesma hierarquia.”Fabiana Lopes, head de conteúdo da We
A For You é o sistema de recomendação no TikTok. Segundo a especialista, o celular virou a primeira tela, e o consumo de conteúdo no digital tornou-se crônico. A For You deixou de ser exceção e virou regra. Nesse cenário, o vídeo deixou de ser peça de apoio e passou a ser o centro das estratégias de comunicação.
Ele é o formato que mais retém atenção e que se adapta a qualquer plataforma. Hoje, um filme publicitário, uma série ou um programa de TV já nasce com o olhar de gerar cortes para as redes, making offs e conteúdos derivados para render material que alimente o on-line. Essa retroalimentação fez o vídeo se tornar o palco onde a marca se apresenta, constrói suas narrativas e, claro, disputa relevância.
“Nesse processo, os vídeos de influenciadores também ganharam um peso enorme na disputa por atenção. Em muitos casos, eles são a principal – ou até a única – presença em vídeo de uma marca nas redes. Os anunciantes perceberam que, em um feed dominado por criadores, é mais eficiente para entrar na conversa por meio de quem já domina a linguagem ou tem uma audiência fiel do que tentar competir sozinhas pelo lugar de destaque no algoritmo”, complementa.
Audiência
No cenário atual, não basta mais só ganhar a atenção da audiência no feed com vídeos superestimulantes, que capturam o olhar, mas não dão um motivo genuíno para a pessoa não passar para o próximo vídeo. É preciso valorizar o tempo de quem está do outro lado da tela.
As pessoas estão exaustas pelo consumo excessivo de tanto vídeo superficial. É preciso gerar retenção, mas de outro jeito: porque a audiência se diverte, aprende algo ou acessa um debate novo, mais profundo, por exemplo.
“Em meio à crise de brainrot, comprometimento do estado mental ou intelectual resultante do consumo excessivo de conteúdo superficial nas redes sociais, as marcas precisam produzir conteúdos que abram um ponto de respiro no meio da For You que ajudem as pessoas a escapar de tanto barulho sem utilidade.”
É uma oportunidade enorme para os anunciantes potencializarem conversas que realmente importam, equilibrando entretenimento e promoção sem ser artificial.
“Um vídeo de 5 minutos bem produzido pode gerar mais goodwill do que 15 publis de 20 segundos. O vídeo de um influenciador com uma conversa inteligente, com histórias bem contadas, retém muito mais a audiência que um grande volume de conteúdos para preencher o calendário editorial”, explica a head de conteúdo da We.

Fonte: link original

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Redação

Ricardo Severino, 50, Casado, Jornalista, Radialista, Desenvolvedor Web, Criador de conteúdo - MTB - 95472/SP

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