Parlamentares e oposição, em mais uma de suas manobras, tentam colocar em pauta a discussão sobre o fim do foro privilegiado, uma proposta que divide opiniões,

O risco da impunidade e o debate sobre o foro privilegiado

Parlamentares e oposição, em mais uma de suas manobras, tentam colocar em pauta a discussão sobre o fim do foro privilegiado, uma proposta que divide opiniões,

Parlamentares e oposição, em mais uma de suas manobras, tentam colocar em pauta a discussão sobre o fim do foro privilegiado, uma proposta que divide opiniões, mas que, na visão de seus opositores, parece ter um momento e um objetivo bastante claros.
O deputado Rogério Correia, em entrevista ao programa do Noblat, trouxe à luz os detalhes do chamado “pacote da impunidade”, uma série de medidas que, embora vendidas como reformas necessárias, na prática, buscam blindar parlamentares de investigações e julgamentos.
O principal ponto é o debate para que os processos, ao invés de tramitarem no Supremo Tribunal Federal, comecem na primeira instância. A justificativa dos proponentes seria evitar julgamentos políticos, mas, na visão do deputado, a manobra é perigosa e, sobretudo, inoportuna.
Correia argumenta que a medida pode gerar insegurança jurídica e abrir a porta para perseguições em instâncias inferiores, enquanto, ao mesmo tempo, protege os figurões do Congresso.
Ele enfatiza que o debate sobre o foro privilegiado é legítimo, mas o momento atual não é o mais adequado. A discussão, na sua visão, deveria ser feita com calma, sem a intenção de garantir a impunidade ou anular os processos já existentes.
O deputado também aponta para uma articulação ainda mais grave: a exigência de que o Supremo tenha a autorização do Congresso para investigar qualquer parlamentar. Na prática, a medida criaria uma imunidade quase total, onde a maioria dos deputados poderia se organizar para barrar qualquer processo, em um conluio para manter a impunidade.
O debate ainda aborda a facilitação do impeachment de ministros do STF e até a proposta de uma nova Constituição, defendida por um grupo da direita.
Correia enxerga nessas ações uma estratégia da extrema direita para enfraquecer o Judiciário e o Executivo, abrindo caminho para um regime autoritário. É uma discussão que revela as tensões políticas e a fragilidade de um sistema que, segundo o deputado, está constantemente em risco.
A análise completa pode ser vista no vídeo abaixo:

 

Fonte: link original

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Redação

Ricardo Severino, 50, Casado, Jornalista, Radialista, Desenvolvedor Web, Criador de conteúdo - MTB - 95472/SP

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