Redação 
A Organização das Nações Unidas (ONU) fez, nesta sexta-feira (22), a declaração mais grave sobre a situação humanitária na Faixa de Gaza: o território palestino, alvo de intensos ataques de Israel, entrou oficialmente em estado de fome. A classificação técnica é usada para descrever a mais extrema escassez de alimentos, com níveis catastróficos de desnutrição aguda e mortes.
Em um relatório contundente, agências da ONU afirmam que a fome é resultado direto da ação humana, citando o cerco imposto por Israel, a destruição da infraestrutura civil e agrícola e os severos obstáculos à entrada e distribuição de ajuda humanitária. A população de Gaza, especialmente as crianças, enfrenta uma situação desesperadora, sem acesso a comida, água potável e cuidados médicos.
A declaração formal de fome é um marco sombrio no conflito e aumenta a pressão internacional sobre Israel para que permita um fluxo massivo e seguro de ajuda humanitária. Líderes globais e organizações de direitos humanos reforçam o apelo por um cessar-fogo imediato para evitar uma catástrofe ainda maior.
O anúncio da ONU serve como um alerta para o mundo sobre a profundidade do sofrimento da população civil em Gaza, que está sendo empurrada para a inanição como consequência da guerra.
Fonte: Estado de Minas
