Imunização é a principal forma de prevenção contra a doença para crianças menores de cinco anos. Pensando nisso, a Prefeitura de São Sebastião, por meio da Secretaria de Saúde (SESAU), prorrogou o final da Campanha de Vacinação Contra Poliomielite até o final de junho, seguindo instruções normativas do Governo do Estado de São Paulo.
A Campanha de Vacinação Contra Poliomielite ocorre desde o dia 27 de maio em todas as Unidades de Saúde da Família (USFs) do município, que seguirão abertas para a vacinação, das 9h às 16h, de segunda a sexta-feira.
A imunização contra a doença tem como público alvo 4.115 crianças de até cinco anos. Até a última sexta-feira (14), 851 doses da vacina haviam sido aplicadas em menores deste público em São Sebastião. Conforme a SESAU, de 1º de janeiro a 24 de maio, foram aplicadas 649 doses da vacina oral contra Poliomielite (VOP) e outras 1.075 doses contra a doença por meio da vacina injetável (VIP).
De acordo com a SESAU, crianças de até um ano deverão passar pela atualização da carteirinha. Crianças até cinco anos devem receber uma dose da vacina.
A poliomielite, doença infectocontagiosa aguda, é caracterizada pela contaminação pelo poliovírus que pode causar paralisia muscular dos membros inferiores, de forma assimétrica e irreversível, em casos graves podendo evoluir a óbito, sendo a vacinação a principal forma de prevenção.
Foram aplicadas, no Estado, 185.247 doses até o dia 12 de junho, de acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES). Com a prorrogação da campanha, o objetivo é que a cobertura vacinal seja ampliada.“A prorrogação é de extrema importância para incentivar que mais pais e responsáveis levem as crianças para se vacinar. Reforçando a imunização e seguindo o calendário vacinal, evitamos a reintrodução de doenças erradicadas no país, como a poliomielite”, afirma a diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da SES, Tatiana Lang.
A campanha faz parte do processo de mudança do esquema vacinal das crianças, que se deve às conquistas obtidas no processo de interrupção do poliovírus no Brasil. A pólio selvagem está eliminada no Brasil desde 1989 e em São Paulo desde 1988. O ato fez com que o país recebesse a certificação de área livre da doença em 1994.
“Desde a erradicação da doença, os órgãos de saúde vêm se empenhando para a manutenção dos indicadores, além da vigilância ativa para busca de casos de paralisia flácida aguda para que o Brasil se mantenha livre da doença. Para isso, é necessário também que os pais contribuam para manter esse quadro e elevar as coberturas vacinais”, alerta a especialista.
Quais os sintomas da doença?
A maioria das pessoas infectadas não manifesta sintomas ou apresenta poucos sintomas, similares a outras doenças virais, como:
Febre
- Mal-estar
- Dor de cabeça
- Dor de garganta e no corpo
- Sintomas gastrointestinais (náuseas e vômitos)
- Constipação (prisão de ventre)
- Espasmos
- Rigidez na nuca
- Meningite
- Nas formas mais graves, instala-se a flacidez muscular, que afeta, em regra, um dos membros inferiores
Tem alguma dúvida sobre a vacinação?
O Governo de SP, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, criou o portal “Vacina 100 Dúvidas” com as 100 perguntas mais frequentes sobre vacinação nos buscadores da internet. A ferramenta esclarece questões como efeitos colaterais, eficácia das vacinas, doenças imunopreveníveis e quais os perigos ao não se imunizar. O acesso está disponível no link: https://www.vacina100duvidas.sp.gov.br/
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