Goiânia – O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), deputado Bruno Peixoto (UB), dividiu opiniões ao compartilhar um vídeo nas redes sociais, no qual anuncia a banca responsável pelo concurso público da Alego 2025. Na filmagem, o parlamentar aparece encapuzado e com as mãos amarradas, enquanto simula um interrogatório em que é forçado a repassar a informação.

A publicação, feita no domingo (31/8), tinha mais de 180 mil visualizações no Instagram e mais de quatro mil curtidas até a manhã desta terça-feira (2/9). No vídeo, um homem com o rosto coberto encena afogar o deputado em um tambor com água para que ele informe qual a banca responsável pelo concurso.
“Você tem informação do concurso público? Já falei que não!”, encena a filmagem. Veja o vídeo:
Ainda nas imagens, após ser pressionado, o parlamentar anuncia: “Quero informar a todos que a vencedora do certame do concurso público da Assembleia Legislativa 2025 é a Fundação Getúlio Vargas (FGV)”.
De acordo com o portal do órgão, o próximo passo após a definição da banca é a assinatura do contrato e o edital será divulgado em breve. A previsão é de mais de 100 vagas para cargos de nível médio e superior com salários entre R$ 7 mil e R$ 14 mil.
Segundo o deputado, o vídeo foi uma estratégia de marketing para divulgar as informações de forma “bem-humorada” e atingir mais pessoas.
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Nos comentários, internautas e eleitores de Bruno Peixoto dividiram opinões. Enquanto algumas pessoas elogiaram a criatividade do parlamentar, outras acharam a ação apelativa.
“Deputado está muito criativo para dar informações! Continue assim”, escreveu um homem. “Achei um vídeo criativo, não vejo problema. Na verdade, é um vídeo de humor. Quem está estudando e se preparando está ansioso para esse momento. Um pouco de bom humor é bem-vindo nesse momento!”, defendeu uma eleitora.
As críticas ao deputado questionaram a escolha do interrogatório que simula uma “tortura”. “Vídeo de extremo mau gosto!”, pontuou uma mulher. “Que sádico brincar com algo terrível”, disse um jovem. “Eu não gostei, um sensacionalismo dispensável”, ressaltou uma internauta.
Fonte: Matéria original