Projeto usa drones para restaurar áreas devastadas por chuvas em São Sebastião

Foto: Divulgação/Atlântica Consultoria Ambiental

Um projeto coordenado pela Fundação Florestal de São Paulo e pelo Instituto de Conservação Costeira (ICC) visa recuperar as áreas afetadas pelo temporal histórico que atingiu São Sebastião (SP) em fevereiro deste ano. O fenômeno causou 64 mortes e desmatou cerca de 208 hectares de terra, principalmente na costa sul, onde fica a Vila Sahy, o local mais atingido.

O projeto tem um custo estimado de R$ 3,5 milhões e está em fase de diagnóstico para definir as áreas prioritárias para o reflorestamento. A previsão é que o replantio comece em novembro.

“O primeiro passo é o diagnóstico ambiental, em que avaliamos as áreas que serão incluídas na restauração. Já iniciamos essa etapa e definimos as áreas prioritárias, onde vamos dar uma atenção especial”, diz o coordenador técnico André Mota. Ele explica que os locais prioritários são definidos por critérios técnicos e físicos, estabilidade geológica, risco, entre outros fatores.

Como grande parte da área devastada é de difícil acesso, o projeto prevê o uso de drones para o replantio das árvores. Uma empresa especializada em gestão ambiental foi contratada para participar do plano e criou biocápsulas com sementes, que serão lançadas por drones nas áreas de desmatamento. Serão usadas mais de 20 espécies.

O coordenador técnico André Mora afirma que não há uma previsão exata para que se possa ver os primeiros resultados, pois isso depende de vários fatores.

“É difícil ter uma previsão. Estimamos que em dois anos já tenhamos alguma coisa, mas pode levar mais tempo para termos o resultado que queremos, que é restaurar a encosta”, diz.

Fonte: G1

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