
Eles vivem escondidos sob nossos pés, mas são capazes de causar danos enormes nas estruturas das casas. Estamos falando dos cupins subterrâneos, também chamado de cupins de chão. Eles são considerados os mais destrutivos entre as espécies que atacam imóveis.
Leia também
Vida & Estilo
Aranhas em casa? Biólogo ensina como afastá-las de forma natural
Vida & Estilo
3 flores aromáticas para cultivar e manter os ratos longe de casa
Vida & Estilo
Descubra quais são os principais inimigos dos escorpiões na natureza
Vida & Estilo
Especialista ensina como identificar rastros de escorpiões amarelos
De acordo com o biólogo Fabiano Soares, essas colônias vivem no solo e podem abrigar milhões de indivíduos, conectados por túneis feitos de terra, saliva e fezes, que permitem o acesso à madeira em diferentes prontos da casa. “Eles vão se distribuindo por batentes, caixas de papelão, livros, móveis… Onde houver celulose e umidade”, explica.
Prevenir evita infestações de cupins
A melhor forma de controle sem uso de produtos químicos começa pela prevenção: acabar com os vazamentos, infiltrações e qualquer fonte de umidade. “A umidade é o combustível dessas colônias”, alerta Fabiano. Ele também recomenda o uso de barreiras físicas, como brita grossa ou telas metálicas na fundação da casa, que dificultam o avanço dos túneis.
Os cupins de solo são considerados os mais destrutivos entre as espécies que atacam imóveis
Se a infestação já estiver em curso, expor móveis ao sol pode reduzir parte da população, pois o calor e o ressecamento matam os insetos. Mas o controle definitivo, mesmo que com substâncias específicas, exige identificar e neutralizar o ninho, onde está a rainha. “Sem eliminar a rainha, os operários vão continuar se alimentando e expandindo a colônia.”
Fabiano destaca ainda que apenas algumas espécies de cupins são pragas. A maioria tem papel ecológico importante, ajudando na decomposição da matéria vegetal. “Quando os cupins subterrâneos se instalam em uma construção, o prejuízo pode ser grande e silencioso. Inspeções regulares, vedação de frestas e o controle rigoroso da umidade são as medidas mais eficazes para evitar que esses invasores silenciosos causem danos irreversíveis”, finaliza.
Fonte: link original