Quem são os líderes europeus que vão acompanhar Zelensky na reunião com Trump

Quem são os líderes europeus que vão acompanhar Zelensky na reunião com Trump

Emmanuel Macron, presidente da França; Friedrich Merz, chanceler da Alemanha; Mark Rutte, secretário-geral da OTAN; e Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, vão acompanhar o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelensky, em seu encontro com o presidente Donald Trump, nesta segunda-feira (18) na Casa Branca. A decisão parece ser um esforço para evitar a repetição do encontro tenso que Zelensky enfrentou quando se reuniu com Trump no Salão Oval em fevereiro. A presença dos líderes europeus ao lado de Zelensky, demonstrando o apoio da Europa à Ucrânia, pode ajudar a aliviar preocupações em Kiev e em outras capitais europeias de que o presidente ucraniano corra o risco de ser pressionado a aceitar um acordo de paz que Trump afirma querer intermediar com a Rússia.

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Von der Leyen, chefe do braço executivo da União Europeia, publicou no X que “a pedido do presidente Zelensky, participarei da reunião com o presidente Trump e outros líderes europeus na Casa Branca amanhã”. A viagem conjunta destacou a determinação dos líderes europeus em garantir que a Europa tenha voz na tentativa de Trump de promover a paz, após a cúpula realizada na sexta-feira entre o presidente dos EUA e o líder russo Vladimir Putin – da qual Zelensky não foi convidado a participar.

Reunião

Donald Trump voltou a apoiar o plano da Rússia para encerrar a guerra na Ucrânia, que prevê a cessão de territórios ucranianos a Moscou. Após se reunir com Vladimir Putin no Alasca, no sábado (16), Trump afirmou que um acordo de paz poderia ser alcançado rapidamente caso Volodymyr Zelensky aceitasse entregar regiões como Donetsk e Luhansk, incluindo áreas atualmente sob controle ucraniano.

A proposta recebeu forte rejeição de Kiev e de líderes europeus, que veem riscos em negociar antes de qualquer cessar-fogo. Para eles, isso favoreceria a Rússia, que tem avançado militarmente e já controla toda a região de Luhansk e grande parte de Donetsk, Zaporizhzhia e Kherson. Mesmo assim, Trump defendeu que Zelensky “faça um acordo”, dizendo que “a Rússia é uma potência muito grande e eles não”.

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As reações na Europa foram frias diante da guinada de Trump, que havia ameaçado impor sanções a Moscou, mas recuou após a reunião com Putin. Líderes europeus reafirmaram que seguirão aumentando a pressão econômica contra a Rússia “enquanto a matança continuar”. Excluído da cúpula do Alasca, Zelensky afirmou que tratará com Trump, em Washington, “todos os detalhes sobre o fim da guerra”.

*Com informações do Estadão Conteúdo 

 

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Redação

Ricardo Severino, 50, Casado, Jornalista, Radialista, Desenvolvedor Web, Criador de conteúdo - MTB - 95472/SP

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