
A 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve nessa terça-feira (12/8) a ação penal que investiga o doleiro Alberto Youssef por propina para liberar precatórios. Em síntese, a decisão se dá pela continuidade da apuração dos fatos.
O empresário investigado na Operação Lava Jato foi acusado de corrupção e de lavagem de dinheiro. Alberto Youssef recorreu ao STJ de uma decisão do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) que barrou o pedido de absolvição sobre um suposto pagamento de propina ao então chefe da Casa Civil, João Guilherme de Abreu, para liberar precatório de R$ 113,3 milhões à empreiteira UTC/Constran.
Em nome da empresa, o doleiro teria negociado o repasse de R$ 6 milhões como propina para a antecipação do pagamento do precatório por parte do governo do Maranhão. A Alberto Youssef, caberia 15% do montante total.
3 imagensFechar modal.1 de 3Wikipedia Commons/Divulgação2 de 3Alberto Youssef3 de 3O ex-doleiro Alberto Youssef na Câmara dos Deputados Alex Ferreira/Câmara dos Deputados
Abreu teria recebido R$ 3 milhões em 2014. As informações vieram à tona na delação premiada de Alberto Youssef na Lava Jato.
No processo, há relato de entrega de dinheiro. O empresário sofreria uma suposta “pressão” do estado para não atrasar a propina – caso contrário, ocorreria o mesmo com o precatório.
Leia também
Tácio Lorran
Homem pede habeas corpus ao STJ para morar com ex-esposa
Tácio Lorran
TikTok notificou Hytalo Santos 144 vezes em apenas três meses
Tácio Lorran
Mulher denuncia Hytalo Santos por golpe do Pix de R$ 50 mil
Tácio Lorran
Suspeito de explorar menores, Hytalo Santos já foi acusado de agressão
Alberto Youssef pediu para o STJ afastar o crime de corrupção ativa por entender que o agente público que teria sido corrompido no esquema não tinha atribuição para o ato. Os ministros negaram o pleito por unanimidade.
O julgamento no STJ foi retomado nessa terça com o voto-vista do ministro Sebastião Reis Júnior, que seguiu o relator, Antonio Saldanha Palheiro. A votação estava suspensa desde 10 de junho.
Fonte: link original