

Trump, Zelensky e líderes europeus se aproximam de acordo para fim da guerra

A reunião entre os presidentes Donald Trump, dos Estados Unidos (EUA), Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, e os líderes europeus, nesta segunda-feira, 18, em Washington, se encerrou com a possibilidade de Zelensky aceitar algumas das condições para encerrar a guerra com a Rússia. Zelensky se mostrou aberto a um encontro com o presidente russo Vladimir Putin, na presença de Trump.
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“Gostaria de ver um cessar-fogo na próxima reunião, que será trilateral”, afirmou Trump.
Entre as exigências ucranianas estão a possível concordância da Ucrânia em ceder a Crimeia e, segundo exigência russa, nunca se juntar à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). A próxima reunião ocorrerá, a princípio, em duas ou três semanas, segundo Trump..
“Há muitos países ao lado da Ucrânia e queremos acabar com essa guerra.”, afirmou Zelensky. “É importante que os EUA deem um sinal forte.”
“Outro ponto é a questão humanitária, agradeci muito ao presidente Trump pelo recebimento da carta da primeira-dama às nossas crianças, é importante que nossas crianças voltem para suas famílias.”
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“Também nosso povo, soldados, jornalistas, todos que estão presos, precisamos trazer eles de volta, muito obrigado pelo mapa, a propósito, tenho vontade de levá-lo comigo.”
“Quero agradecer a todos os líderes aqui, pela ajuda, estamos satisfeitos com a unidade hoje.”
Estiveram presentes a presidenta da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente da França, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, o chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, o presidente da Finlândia, Alexander Stubb, e o secretário-geral da OTAN, Mark Rutte.
Macron também demonstrou otimismo.
“Todos aqui somos a favor da paz, trabalhamos duro para uma paz robusta e permanente, por isso reunião trilateral é importante é a única forma de resolver, quando falamos em segurança, falamos de segurança para todos os países europeus, todos nós apoiamos a ideia da trégua para evitar mais mortes, afirmou Macron.
Von der Leyen falou em “uma paz justa e duradoura.”
Primeiro houve um encontro restrito apenas entre Trump e Zelensky no Salão Oval. Em seguida, aconteceu uma sessão maior na East Room contou com a presença dos líderes de países europeus.
A pauta central foi a busca de garantias de segurança para a Ucrânia, em meio à pressão russa por um acordo de paz que inclua concessões territoriais.
Os líderes europeus enfatizaram a necessidade de preservar a soberania ucraniana, enquanto Trump sinalizou que caberia principalmente à Europa assumir a linha de frente, mas reiterou que os Estados Unidos continuariam envolvidos.
Em contrapartida, Zelensky exigiu garantias de segurança. Isso significa que a Ucrânia quer compromissos firmados por países aliados para defendê-la em caso de agressão, com uma proteção semelhante à do Artigo 5 da Otan, que estabelece que um ataque a um membro da aliança é considerado um ataque a todos. Isso, sem que, no entanto, a Ucrânia ela precise se tornar membro da organização.
No encontro entre Trump e o presidente russo Vladimir Putin, no Alasca, na sexta-feira 15, Putin aceitou essa exigência de garantias de segurança para a Ucrânia e fez concessões sobre “trocas de territórios” como parte de um possível acordo de paz, segundo afirmou o enviado dos EUA, Steve Witkoff, à CNN. Zelensky reiterou que muitas garantias “não funcionaram” até agora e que as próximas precisam ser efetivas.
Fonte: link original
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