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1 de 1 EMPRESÁRIO SIDNEY DE OLIVEIRA RECHAÇOU COMETER FRAUDE FISCAL AO COSTURAR AC

Ultrafarma: presos pagam fiança de R$ 25 milhões para sair da cadeia

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EMPRESÁRIO SIDNEY DE OLIVEIRA RECHAÇOU COMETER FRAUDE FISCAL AO COSTURAR ACORDO COM O MPSP E SE LIVRAR DE ACUSAÇÕES - METRÓPOLES
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A Justiça paulista determinou condições para a soltura dos empresários Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, e Mário Otávio Gomes, diretor da Fast Shop, que deixaram a cadeia no fim da tarde desta sexta-feira (17/8) por determinação. O Ministério Público de São Paulo (MPSP) exigiu uma série de medidas para a concessão da liberdade provisória de ambos, como o uso de tornozeleira eletrônica e o pagamento de fiança no valor de R$ 25 milhões. Caso ocorra, violações de quaisquer das  medidas cautelares estabelecidas, poderá ser decretada a prisão dos investigados.

Os promotores pediram para prorrogar a prisão temporária do auditor Artur Gomes da Silva Neto, tido como o principal operador do esquema e apontado de receber R$ 1 bilhão em propina por meio da empresa Smart Tax registrada no nome de Kimio Mizukami da Silva, mãe de Artur. O juiz Paulo Fernando Deroma De Mello acatou à demanda, dando mais cinco dias de detenção ao fiscal.

A Justiça ainda negou o pedido da defesa de Celso Eder Gonzaga de Araújo para conceder prisão domiciliar. Sócio de empresas que operavam no esquema fraudulento, Celso foi preso em Alphaville junto com a esposa, Tatiane da Conceição Lopes de Araújo, com R$ 1,2 milhão, R$ 200 mil em criptomoedas, US$ 10.700, relógios avaliados em R$ 8 milhões, e 1.590 euros. À Tatiane, foi concedida a prisão domiciliar.


Condições para soltar investigados

  • Comparecimento mensal em juízo, para informar e justificar atividades.
  • Proibição de frequentar prédios relacionados com a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, salvo se devidamente convocados.
  • Proibição de manter contato com demais investigados e testemunhas.
  • Proibição de se ausentar da comarca, sem prévia comunicação ao Juízo.
  • Recolhimento domiciliar noturno e nos dias de folga, após às 20h00.
  • Monitoração (tornozeleira) eletrônica.
  • Entrega de passaporte, no primeiro dia útil após a soltura.
  • Recolhimento de fiança, que fixo em R$ 25 milhões, considerado o altíssimo poder econômico dos requeridos, bem como a gravidade concreta e o provável prejuízo aos cofres públicos, no prazo de 5 dias.

A soltura  dos empresários — que estavam detidos no 8º Distrito Policial (Belenzinho), na zona leste da capital paulista — ocorreu um dia antes do término do prazo da prisão temporária, de cinco dias.

O  MPSP não pediu a renovação das medidas cautelares impostas contra os empresários. A avaliação é que, no caso deles, o uso de tornozeleira eletrônica e a retirada dos passaportes seriam suficientes para evitar uma eventual fuga.

Operação Ícaro

Sidney Oliveira e Mário Otávio Gomes foram presos na última quarta-feira (12/8) no âmbito da Operação Ícaro, deflagrada pelo Gedec – grupo do MPSP – contra um esquema de propina para auditores fiscais da Secretaria da Fazenda, mediante a antecipação de créditos fiscais para as empresas.

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Dinheiro encontrado em casa de fiscal Artur Gomes da Silva Neto, investigado por corrupção

Dinheiro encontrado em casa de fiscal Artur Gomes da Silva Neto, investigado por corrupção
Pacotes de dinheiro foram encontrados em casa de fiscal Artur Gomes da Silva Neto, investigado por corrupção
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Empresário Sidney de Oliveira negou três vezes cometer fraudes fiscais e mesmo assim conseguiu acordo para se livrar de acusações do MPSP
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Empresário Sidney de Oliveira negou três vezes cometer fraudes fiscais e mesmo assim conseguiu acordo para se livrar de acusações do MPSP

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Sidney Oliveira, dono da rede Ultrafarma

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Sidney Oliveira, dono da rede Ultrafarma

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Sidney Oliveira, dono da rede Ultrafarma

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Sidney Oliveira, dono da rede Ultrafarma

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O principal operador do esquema era o fiscal Artur Gomes da Silva Neto, acusado de receber pelo menos R$ 1 bilhão por meio da empresa Smart Tax, registrada no nome da mãe dele. O MPSP afirma que a mulher teve uma evolução patrimonial de R$ 411 mil para R$ 2 bilhões de 2023 a 2025.

No caso de Artur, os promotores se manifestaram no sentido de que ele continue preso, por meio da renovação da prisão temporária ou da decretação da prisão preventiva.

Redação

Ricardo Severino, 50, Casado, Jornalista, Radialista, Desenvolvedor Web, Criador de conteúdo - MTB - 95472/SP

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