Vereador chama prefeita de ‘cachorra viciada’ e é repudiado em MT

Durante uma sessão legislativa em Pedra Preta (MT), o vereador Gilson José de Souza (União Brasil) proferiu palavras polêmicas contra

Durante uma sessão legislativa em Pedra Preta (MT), o vereador Gilson José de Souza (União Brasil) proferiu palavras polêmicas contra a prefeita Iraci Ferreira (PSDB), a chamando de “cachorra viciada em pedir votos” em assentamentos. A declaração ocorreu na última segunda-feira (25) e foi considerada uma forma de violência política de gênero por diversas entidades, incluindo a Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM) e o União Brasil Mulher, além da primeira-dama Virginia Mendes e da deputada estadual Janaina Riva (MDB).

Gilson, que foi eleito em 2024 com 263 votos, criticou a administração municipal, alegando que a prefeitura destinou R$ 500 mil para festas enquanto a zona rural enfrenta problemas de abastecimento de água. Ele afirmou que a prefeita só aparece nos assentamentos em épocas eleitorais: “Os poços estão furados há anos. E não estou jogando o povo da zona rural contra a prefeita. Todos os prefeitos que conheço não têm política social para a zona rural. Arrumar estrada é obrigação. O povo me liga reclamando: ‘Você colocou R$ 500 mil para festa enquanto estamos passando sede’. Se eu não conversei sobre a questão da água com a prefeita, renuncio meu mandato. Mas se estou dizendo a verdade, é preciso ter vergonha e não agir só na época de eleição, como uma cachorra pedindo votos”.

A AMM qualificou a fala de Gilson como “inadmissível, desrespeitosa e carregada de preconceito”, especialmente considerando que Iraci foi reeleita em 2024 com quase 70% dos votos. A entidade anunciou que protocolará um pedido de análise de quebra de decoro na Câmara Municipal.

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O União Brasil Mulher também se manifestou, repudiando as declarações do vereador. O posicionamento foi assinado pela deputada federal Gisela Simona e pela primeira-dama Virgínia Mendes, que destacou a intolerância do partido a atos de violência política que visam deslegitimar a participação feminina na política. Janaina Riva classificou a declaração como criminosa e informou que acionará a Procuradoria da Mulher da Assembleia Legislativa.

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Redação

Ricardo Severino, 50, Casado, Jornalista, Radialista, Desenvolvedor Web, Criador de conteúdo - MTB - 95472/SP

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