Baleia jubarte e o seu balé aquático: de maio a novembro é mais fácil avista-las no litoral norte de SP (Projeto baleia à vista/Divulgação) Um vídeo viraliza nas redes sociais desde o fim de semana com imagens de uma baleia de Bryde, espécie que vive em águas tropicais, nas proximidades da Ponta da Pirabura, em Ilhabela, litoral de São Paulo. As imagens foram registradas pelo fotógrafo Rafael Mesquita, que estava em saída de pesquisa com o Projeto Baleia à Vista.
O ProBaV mapeia algumas baleias que já foram avistadas no litoral norte paulista. Fundado em 2016 pelo navegador Julio Cardoso, ele contou com o apoio das biólogas Shirley Pacheco de Souza, especialista em cetáceos, e Arlaine Francisco.
A espécie registrada pode chegar a 16 metros de comprimento e pesar 25 toneladas. São mais difíceis de avistar, por serem agéis e mais tímidas. Porém, as três quilhas que possuem na cabeça as distinguem com facilidade. Podem ser vistas, principalmente, em Ilhabela e Ubatuba.
Fora a baleia de Bryde, que é possível avistar durante todo o ano no sudeste brasileiro, a presença delas é mais comum a partir de junho, por conta do fluxo migratório que passa pela região. Até agosto é mais comum ver os animais no estado, porém, é possível avistá-los até novembro, quando começam a retornar para a Antártica.
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Confira abaixo outras espécies de baleias mais comuns de serem vistas no litoral norte:
Baleia-jubarte (Megaopeta novaeangliae): ela conta com até 16 metros de comprimento e pode chegar ao peso de 40 toneladas. Ela, normalmente, migra até Abrolhos, arquipélago baiano conhecido por ser berçário da espécie. Em São Paulo, é possível ver elas em Ilhabela, São Sebastião, Ubatuba e Caraguatatuba.
Baleia-franca-austral (Eubalaena australis): têm até 17 metros e podem pesar até 100 toneladas. Possuem marcas na cabeça que as tonam mais fáceis de avistar. São vistas em Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba.
Orca (Orcinus orca): têm de 7 a 10 metros e até 9 toneladas. Embora conhecidas como ‘baleias-assassinas’, se trata da maior espécie de golfinho oceânico. São identificados facilmente pela aparência e por serem acrobáticos. São bem raras de avistar em São Paulo, mas foram vistas em Ilhabela e Ubatuba.
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