
A história de um peixe com dificuldade de nadar pode parecer improvável e fica ainda mais surpreendente quando uma tomografia é realizada para identificar as causas do problema no animal. Mas o caso é real e aconteceu em um centro veterinário de São Paulo, na segunda-feira (11/08).
O especialista em pets não convencionais Luiz Guaraná compartilhou nas redes sociais os detalhes sobre a tomografia feita em uma carpa. Veja o vídeo:
O objetivo do exame foi identificar as causas de um distúrbio de flutuabilidade, que compromete o nado do animal. A suspeita do veterinário era a formação de um tumor que teria deslocado a vesícula natatória, uma estrutura que auxilia a flutuação do peixe.
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Como funcionou a tomografia no peixe?
O procedimento começou com uma avaliação na casa do cliente. Em seguida, o animal foi levado para um centro especializado.
Na clínica, os médicos aplicaram medicações para anestesiar a carpa antes do procedimento.
Um mecanismo foi utilizado para manter um fluxo de água através das brânquias do animal e, assim, garantir que ele não corresse risco de morte durante o exame.
O procedimento durou cerca de 5 minutos.
Após avaliação, os médicos identificaram a alteração que levou ao deslocamento da vesícula natatória.
A carpa continuará sob avaliação, mas não existe possibilidade de correção por cirurgia.
“Cada exame desse tipo não é apenas uma imagem, mas sim um ato de valorização da vida de um indivíduo, um esforço para compreender a fundo o que está acontecendo, determinar um prognóstico e buscar o melhor caminho terapêutico possível”, escreveu o veterinário em um dos vídeos.
3 imagensFechar modal.1 de 3Procedimento veterinário começou com avaliação do peixe na casa do cliente. Metrópoles@vet.luizguarana/Instagram/Reprodução2 de 3Veterinários aplicam medicamentos e anestesia para realizar tomografia em peixe com dificuldade para nadar@vet.luizguarana/Instagram/Reprodução3 de 3Com dificuldade para nadar, carpa passa por tomografia em centro veterinário de São Paulo@vet.luizguarana/Instagram/Reprodução
O profissional ainda ressaltou que a medicina de peixes enfrenta desafios como o acesso a equipamentos e profissionais especializados, além da falta de conscientização sobre a necessidade de cuidados com esses animais.
“Independentemente do resultado final, cada passo na investigação é um avanço para o paciente e para toda a área”, concluiu Luiz Guaraná.
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