
Política
Delegado que chefiava segurança do DF no 8/1 é suspenso pela PF
Decisão foi tomada depois de a Polícia Federal encerrar processo administrativo sobre Fernando de Sousa Oliveira
Yasmin Alencar
26 ago 2025
– 06h51
| 2min de leitura
Jornalista formada pela Universidade Estadual da Paraíba, com passagens por emissoras afiliadas ao SBT, Record e Band. De 2020 a 2024, atuou na cobertura dos bastidores do Poder em Brasília. Atualmente, é repórter da Revista Oeste em João Pessoa.
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Fernando de Sousa Oliveira foi suspenso por 34 dias | Foto: Reprodução/Agência Brasil
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A Corregedoria da Polícia Federal determinou a suspensão do delegado Fernando de Sousa Oliveira por 34 dias, depois de concluir um processo administrativo sobre sua atuação na segurança do Distrito Federal durante os ataques de 8 de janeiro de 2023. A decisão foi oficializada em 14 de agosto e afastou Oliveira, que ocupava o cargo de secretário-executivo da Secretaria de Segurança Pública na ocasião.+ Leia mais notícias de Política em OesteNaquele período, a Secretaria era comandada por Anderson Torres, mas, com sua ausência por estar nos Estados Unidos, Oliveira ficou à frente da pasta. Segundo a Corregedoria, ele não adotou medidas adequadas diante dos alertas de inteligência que apontavam para riscos de ações violentas contra prédios públicos da capital federal, situação que foi considerada uma omissão disciplinar.Conclusão do processo e justificativa da suspensãoO órgão explicou que, como responsável direto pela condução da segurança pública, Oliveira deveria ter tomado providências mínimas compatíveis com os alertas recebidos.
“[Por não ter tomado] providências minimamente diligentes e compatíveis com os alertas de inteligência que recebeu, os quais indicavam, com grau significativo de precisão, a iminência de ações violentas contra prédios públicos da capital federal”, afirmou a Corregedoria da PF.Oliveira responde por atos de 8 de janeiroAtualmente, Fernando de Sousa Oliveira responde como réu no Supremo Tribunal Federal (STF), no núcleo considerado gerencial do caso dos supostos atos golpistas. Outros nomes também são investigados: Mário Fernandes, general da reserva do Exército; Filipe Martins, ex-assessor internacional do governo Bolsonaro; Marcelo Câmara, ex-assessor de Bolsonaro; Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal; e Marília de Alencar, ex-subsecretária da Segurança do DF.Todos os réus enfrentam acusações por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Se condenados, podem pegar até 46 anos de prisão.Leia também: “A anistia inevitável”, artigo de Augusto Nunes e Branca Nunes publicado na Edição 255 da Revista Oeste
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