O cenário político em Ilhabela se complica para o atual prefeito, que enfrenta sérios desafios para registrar sua candidatura à reeleição. Após uma condenação no Supremo Tribunal Federal (STF), seus advogados conseguiram reverter o caso para a instância de origem, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), na tentativa de provar que não houve dolo em sua condenação anterior. A estratégia visava se beneficiar das novas disposições da lei de improbidade administrativa.
No entanto, o TJSP não acatou os argumentos da defesa e, em um julgamento que examinou a existência de dolo, constatou-se que o prefeito realmente agiu de forma dolosa. Com isso, o tribunal negou o recurso e reafirmou a condenação, resultando em um acórdão publicado que o enquadra na Lei da Ficha Limpa.
Com essa decisão, o prefeito se vê em uma situação delicada, pois a legislação impede a candidatura de políticos condenados por improbidade administrativa. Assim, ele corre um sério risco de não conseguir registrar sua candidatura, o que poderia significar o fim de seu mandato e a perda de apoio político.
A questão agora que permeia o debate público é: conseguirá o prefeito de Ilhabela contornar essa situação e garantir sua participação nas próximas eleições? A resposta a essa pergunta depende não apenas de estratégias jurídicas, mas também da reação do eleitorado diante das recentes revelações sobre sua conduta administrativa. O futuro político do prefeito está em jogo, e a expectativa é alta entre os cidadãos da cidade.
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